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Sete exposi??es acontecem na Esta??o Cabo Branco neste fim de semana, em JP

Neste fim de semana a Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes e na Estação das Artes Luciano Agra trás sete exposições artes plásticas e visuais. Os horários de visitação sofreram alterações, por isso, os espaços expositivos funcionam agora de terça a sexta-feira das 9h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 10h às 18h. A entrada gratuita.

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O público poderá conferir no Primeiro Pavimento da Torre Mirante a exposição do artista, Di Batista, intitulada de ‘Euforia em Preto e Branco’, além de conferir as duas instalações de autoria da artista plástica Alessandra Chianca, chamadas de ‘Música no Ar’ e ‘As Flores de Plástico não Morrem’.

Euforia em Preto e Branco — Em ‘Euforia em Preto e Branco’ o visitante irá encontrar desenhos executados em tinta acrílica preta sobre papel canson, onde o artista expressa suas emoções e impressões do cotidiano. Seu traço lembra a espontaneidade do nanquim chinês.

A curadora geral da Estação Cabo Branco, Lúcia França, disse que, por vezes, as cenas e paisagens surreais de suas pinturas sobre papel trazem inúmeras possibilidades de interpretação e de leitura. “Batista faz nesta série de pinturas monocromáticas um contraponto a sua produção em óleo sobre tela, que esbanja formas, cor e alegria”, comentou.

Nas instalações de Alessandra Chianca, será possível ver objetos de arte onde a artista questiona sobre a impermanência das coisas e suas efemeridades. A instalação, no primeiro momento, nos remete da música do grupo Titãs, em que o autor faz várias metáforas para compreender e questionar a morte, os velórios, funerais, a depressão e a própria vida.

As Flores de Plástico não Morrem — Na primeira instalação ‘As Flores de Plástico não Morrem’ se vê, no chão, pequenos vidros com flores vermelhas de plástico. “As instalações consolidaram-se como forma da expressão dos artistas visuais a partir da década de 1960. Atualmente mantém-se como um gênero importante e muito difundido”, explicou a curadora da casa, Lucia França.

Música no Ar — A segunda instalação ‘Música no Ar’, o visitante vai encontrar vinis, muito comum na década de 1970 e 1980, fixados no teto. Os vinis eram como as pessoas na época escutavam música. São vinis nacionais e internacionais que foram sucesso e embalou as festas e discotecas de muitos jovens que hoje são cinquentões. São títulos de Roberto Carlos, Raul Seixas, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Zé Ramalho, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Belchior, Blitz, Roberta Miranda, U2, Pink Floyd e outros.

Agô — Ainda no primeiro andar da Torre Mirante, o público irá se deparar e mergulhar no universo africano com a exposição ‘Agô’. A mostra fotográfica é de autoria da pernambucana Roberta Guimarães. Nela, o visitante irá encontrar 30 fotografias que revelam a natureza e o ambiente dos terreiros de umbanda da cidade do Recife (PE), além de vídeo informativo fruto de uma longa pesquisa da fotógrafa. A curadoria da exposição é de Raul Lody, com apoio local da curadora geral da Estação Cabo Branco, Lúcia França.

Troncos Velhos e Galhos Novos — Ainda dentro do universo da cultura africana, temos a mostra ‘Troncos Velhos e Galhos Novos’ do fotógrafo Alberto Banal. A exposição, que retrata duas fases específicas do povo quilombola, representa a raiz da tradição (o antigamente), e a das crianças, que representa o grande potencial de futuro (o futuramente). Enquanto os anciãos carregam os valores da ancestralidade e garantem a continuidade da tradição, as crianças constituem uma geração chave e estratégica para o futuro que pode ser o começo de um novo tempo, como também a última etapa da dissolução de muitas comunidades.

O Quilombo mais antigo do Rio de Janeiro — E para fechar a discussão sobre a temática africana, temos a exposição ‘O Quilombo mais antigo do Rio de Janeiro’ do fotógrafo Davy Alexandrisky. Nesta exposição, o visitante vai poder conferir 30 fotografias que narram à residência artística de três meses no quilombo mais antigo do Rio de Janeiro, chamado de São José, que está localizado na Serra da Beleza, em Valença. O quilombo abriga 150 descendentes de escravos que vieram do Congo, da Guiné e Angola, e que moravam nas terras da fazenda São José da Serra. A exposição é um recorte do projeto “Quilindo Quilombo”, premiado no Edital Interações Estéticas pela Fundação Nacional das Artes (Funarte) em 2009.

Fúria da Sereia — Do outro lado, no prédio vizinho, na Galeria Luciano Agra, o público ainda poderá conferir a exposição ‘Fúria da Sereia’ do estilista Ronaldo Fraga, em colaboração com o projeto Sereias da Penha, do programa João Pessoa Artesã (JPA) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Nesta exposição, o público verá o trabalho artesanal criado em João Pessoa que foi transformado sob a perspectiva e olhar do design Ronaldo Fraga.

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