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Setembro registra quinta alta consecutiva no Índice de Confiança do Consumidor na PB

O mês de setembro registrou a quinta alta consecutiva no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), avaliado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba. O ICC passou de 104,33 pontos em agosto para 106,51 pontos neste mês, uma alta de 2,09%, indicando que os consumidores estão mais otimistas com as compras. Na comparação anual, o índice registrou alta de 11,08%, passando de 95,89 em setembro de 2015 para 106,51 pontos este ano. A escala de pontuação do Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 (total pessimismo) a 200 (total otimismo).

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Para o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, apesar do otimismo, ainda é preciso cautela. “Essa recuperação da confiança do paraibano nos últimos cinco meses ainda não pode ser considerada um indicativo de que ocorrerá, em curto prazo, uma expansão do consumo, pois o país ainda apresenta elevada taxa de desemprego e taxas de juros altas”, aponta Medeiros. “Tais fatores tornam os consumidores mais cautelosos em realizar novas compras a prazo, o que poderá restringir o aquecimento da economia.”

Na avaliação por gênero, tanto os homens quanto as mulheres se mostraram mais confiantes, com altas de 2,13% e 2,11%, respectivamente. Os consumidores casados ou em união estável registraram o maior acréscimo, com 2,88%. Por escolaridade, os que possuem ensino superior completo demonstraram maior crescimento, com 2,86%, e por renda, os que ganham acima de dez salários mínimos, com expansão de 3,07%.

Condições atuais e expectativa

O Índice de Confiança do Consumidor é composto por dois subindicadores: O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Na comparação agosto / setembro 2016, tanto o ICEA quanto o IEC apresentaram crescimento, com 1,23% e 2,68%, respectivamente.

Na avaliação dos consumidores considerando a situação atual da família, a parcela de consumidores que avaliaram como melhor a atual situação familiar subiu de 16,75% para 20%, e a parcela de consumidores que julgaram como pior a atual situação da família caiu de 47,42% para 42,13%. Já na avaliação dos entrevistados considerando a situação futura da família, o percentual que avaliaram como melhor aumentou de 61,45% em agosto para 63,64% neste mês. Em contrapartida, o percentual dos que avaliaram como pior caiu de 9,57% para 8,21% no mesmo período.

Quanto à avaliação dos consumidores em relação à estabilidade de seus empregos, a pesquisa revelou que a parcela de entrevistados que se sentiram seguros ou extremamente seguros subiu de 45,58% para 47,45%. O percentual de entrevistados que se sentiram nada seguro ou um pouco seguro, em relação à estabilidade de seus empregos, caiu de 43,60% para 41,02%.

Metodologia

A sondagem tem por objetivo fazer diagnóstico de um conjunto de informações econômicas, construídas a partir de respostas sobre as condições correntes e futuras, esperadas pelos consumidores em níveis micro e macroeconômicos. A escolha da amostra apresenta um índice de confiança de 95% e um erro amostral de 4,90%. Para atender a precisão desejada, a amostra foi estimada em aproximadamente 400 entrevistas, sendo os participantes escolhidos de forma aleatória na RMJP, em diversos pontos onde ocorre maior concentração de consumidores.

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