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Consumidor acredita e enche lojas durante a Black Friday

Com a maioria acreditando que as promoções e descontos foram “pra valer” e a minoria garantindo que se tratou de uma “Black Fraude”, o comércio de João Pessoa festejou o dia que foi criado nos Estados Unidos para queimar restos de estoques. A maioria das lojas ficou cheia durante toda a manhã e parte da tarde, no Centro e, nos shoppings.

Com a grande procura, nas lojas físicas – mostrando que o comércio via internet tem público diferenciado – os gerentes comemoraram e garantiram que o movimento superou o do ano de 2017, como é o caso de David Oliveira, do Armazém Paraíba da Lagoa do Parque Solon de Lucena.

“Acho que iremos fechar o dia com vendas uns 20% maiores do que no Black Fiado de 2017. Estamos vendendo mais TVs Smart de 32 e 43 polegadas, pois os descontos estão muito bons, mas também tem muita gente comprando pequenos eletrodomésticos como batedeira, liquidificadores, sanduicheiras e ventiladores. Achamos que é uma data que se firma a cada ano e só temos que festejar, também porque é um bom indicativo para o Natal” – garante David.

Consumidores

Entre os que acham que o dia de promoções se tratou de uma Black Fraude está Adilson Vicente de Lima, residente em Bayeux, que exemplificou o seu ponto de vista dizendo que “há um mês eu vi numa loja do shopping que um ar condicionado estava na promoção por R$ 1.099. Hoje, eu vim verificar pra pegar o desconto e comprar, aí encontrei o cartaz na frente do aparelho dizendo que o preço era R$ 1.299 e que estava na promoção pelos mesmos R$ 1.099. Então, é só enrolação. Tem que haver mais fiscalização pra acabar com isso”.

Mas, a maioria é a favor e chega ao ponto de comprar sem pesquisar os preços anteriores verificando somente a diferença entre as lojas. Neste caso identificamos Arlete Gomes, residente no Conjunto Colibris; Eliane Silva, dos Ipês e Sandro de Lima, do Róger, todas em João Pessoa.

“Na verdade eu não posso dizer quanto estou economizando com os descontos porque estou precisando e comprei porque acho que está mais barato, por causa dos anúncios em tudo que é canto. Então, estou levando um liquidificar, uma máquina de cortar cabelos e uma sanduicheira”- disse Sandro. Já Dona Eliane comprou uma TV e Dona Arlete estava escolhendo uma geladeira.

Comércio eletrônico

O comércio eletrônico deve faturar R$ 2,43 bilhões durante a Black Friday em 2018, alta de 15% na comparação com o ano passado, que teve faturamento de R$2,1 bilhões. A estimativa é da Ebit/Nielsen, empresa que mede a reputação de lojas virtuais por meio de pesquisas com consumidores.

Em 2017, 52% das pessoas utilizaram a internet e 57% pesquisaram os produtos antes de concluir a compra. Como a compra online é a preferida pela maioria das pessoas nesta data, a Proteste – Associação de Consumidores organizou um levantamento com o histórico de preços de 42 lojas online para mais de 800 produtos, observando diariamente as variações desde o início de dezembro de 2017.

As categorias mais desejadas pelos consumidores são eletrônicos, eletrodomésticos, smartphones, informática, moda e acessórios, cosméticos e perfumaria, casa e decoração, livros, brinquedos e games e esporte e lazer.

*Edson Verber, do Jornal CORREIO

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