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Cuidado Brasil!

Nada é eterno. Nem mesmo grandes fortunas. E a vida está abarrotada de tristes exemplos – que ficaram pelo caminho tortuoso trilhado pelo dinheiro – como que para nos alertar que a solidez de hoje pode vir a ser, no amanhã, fluidas fragilidades.

Você deve conhecer uma história similar: gente que tinha grande patrimônio, vasta riqueza e (subitamente ou não) perdeu tudo.

E estas derrocadas não se circunscrevem ao universo familiar. Quantas empresas, com suas marcas pujantes e tradicionais, deixaram de existir?

Aliás, estes fenômenos ocorrem também no macro. Atingem cidades, estados, nações inteiras.

Há 20 anos, por exemplo, quem vislumbraria o poderoso Estados Unidos da América temendo o crescimento vertiginoso da China e sua rápida aproximação do pódio mundial?

Esta é a realidade desse começo de século. O PIB chinês está a um passo de ultrapassar o dos EUA.

Temos exemplo ainda mais próximo, aqui mesmo na América do Sul, onde a Colômbia está na iminência de ultrapassar – segundo estimativas do FMI – o PIB da Argentina, se transformando na segunda maior economia desta parte de cá do continente.

E os colombianos saíram lá de trás. Há 30 anos, o PIB da Colômbia oscilava na casa dos 46 bilhões de dólares, enquanto argentinos exibiam performance muito melhor, superior a 200 bilhões de dólares.

Com investimentos em infraestrutura, planejamento de longo prazo, tolerância zero na área de segurança e política fiscal responsável, os colombianos foram encurtando distâncias e agora projeta, para 2015, a marca impressionante de US$ 409,6 bilhões de PIB nominal – contra US$ 378,8 bilhões da Argentina.

Em matemática econômica, curva de tendência é inquestionável. E as estimativas do FMI traduzem o que os hermanos sentem no bolso: a Argentina estagnou, na esteira de equívocos políticos e econômicos – começando pelo modelo populista, aliado a baixos investimentos infraestruturais, aumento da carga tributária (atualmente a maior das Américas) e parque industrial obsoleto.

A Colômbia, remando em sentido contrário ao da Argentina, cresceu.

E atualmente não basta apenas crescer. É preciso crescer mais do que os adversários (uma palavra forte que a guerra da globalização legitimou, diante de uma competitividade quase fratricida).

Portanto, deixo aos sábios a pergunta estratégica:

Como está a nossa curva de tendência? A da Paraíba e a do Brasil?

Para onde, afinal, ela está indo?

Gráfico

 

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