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Empréstimo mais barato: como conseguir?

A recente crise econômica que se instalou no país fez com que o número de endividados crescesse, assim como o número de pessoas com o nome negativado. Manter uma vida financeira saudável e estabilizada está cada vez mais difícil por conta do aumento de impostos e das taxas de juros.

E o que muitos não sabem é que fazer um empréstimo pode ser uma ótima alternativa para adiantar o pagamento de dívidas, limpar o nome no mercado, e muito mais.

Infelizmente, ainda que existam mitos e informações errôneas sobre a contratação de um bom crédito, sabemos como ele pode ajudar o brasileiro. Mas não apenas isso, ele também pode ser útil para aqueles que desejam abrir um novo negócio ou investir em uma empresa já existente, por exemplo. Saiba mais no conteúdo a seguir!

Veja como tornar um empréstimo mais barato

As taxas de juros são famosas mesmo fora do mercado financeiro, já que estão presentes no nosso dia-a-dia. Costumam assustar até mesmo quem não tem dívidas. No entanto, podem ser controladas e manejadas tranquilamente se o consumidor aprender a seu respeito.

Presente em todos os tipos de operação financeira, não são um bicho-de-sete-cabeças, especialmente em relação a um empréstimo. E sim, é possível fazer um empréstimo mais barato, sem cobranças e taxas de juros com valores estratosféricos. Confira!

Como escolher o empréstimo mais barato?

Antes de solicitar um empréstimo, é preciso fazer um planejamento. Ter a certeza de que é necessário e para qual finalidade será utilizado esse dinheiro. Além disso, fazer uma organização no orçamento para saber se terá dinheiro o suficiente para quitar a dívida do empréstimo sem que acabe se tornando mais um problema. Um empréstimo não pode comprometer mais do 30% de sua renda mensal.

Depois, procure conhecer quais são os tipos de empréstimos disponíveis para saber qual modalidade se encaixa em seu perfil. Existem hoje no mercado um dedicado a cada necessidade que o consumidor possa ter, variando de acordo com suas taxas e juros, como o empréstimo pessoal ou empréstimo para MEI, por exemplo.

Escolher o tipo de empréstimo errado pode fazer com que acabe ainda mais endividado. As taxas de juros do empréstimo também mudam conforme a modalidade, portanto, avalie as condições de pagamento, garantias solicitadas e os prazos oferecidos por cada uma.

Um empréstimo, geralmente, é uma dívida de longo prazo. Por isso, deve ser planejado nos mínimos detalhes. Ler o contrato atentamente até que não tenha mais dúvidas também é um fator importante, uma vez que todas as tarifas cobradas e exigências estarão ali dispostas.

Como conseguir um empréstimo mais barato?

Além do planejamento, da pesquisa e dos outros cuidados a serem tomados, existem algumas dicas que podem ajudar ainda mais na hora de fazer um empréstimo. Confira a seguir dicas de como conseguir um empréstimo ainda mais barato, mesmo seguindo todos os passos citados acima.

Evite empréstimos considerados automáticos

Existem alguns tipos de empréstimo, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, que são considerados os mais práticos e automáticos. Nessas duas modalidades, o cliente não precisa contratar o serviço, de modo que as taxas de juros começam a ser cobradas a partir do momento em que a conta passa a estar negativa ou quando o cliente deixa de liquidar a fatura do cartão de crédito.

Muitas pessoas acabam se rendendo à essa comodidade, pensando que estão na vantagem. Porém, o que acontece é exatamente o oposto. Tanto o cheque especial quanto o cartão de crédito possuem as maiores taxas de juros do mercado financeiro.

De acordo com o Banco Central, no mês de março, os juros do cheque especial ficaram, em média, em 327,95% ao ano. Já os juros do cartão de crédito rotativo, que é cobrado quando o consumidor não paga a fatura completa do cartão, durante o mesmo período ficaram em torno de 490,3% ao ano.

Aqui cabe a nós lembrar que nem sempre a escolha de pagar suas contas com o cartão de crédito pode ser vantajosa, a não ser que ele seja de confiança, como o cartão magazine luiza ou o cartão havan.

É preciso tomar cuidado e ficar atento para não acabar fazendo esses empréstimos automáticos sem que tenha a intenção disso. Pode acontecer até de ter o nome negativado por conta deles sem nem ao menos saber da existência da dívida até que seja cobrada. Caso isso aconteça, existe o empréstimo para negativado também.

Calcule quanto será pago ao final das parcelas

Na hora de se planejar para fazer um empréstimo, é importante verificar qual será o valor total das parcelas, comparando com o valor total de outros tipos de empréstimos, em mais de uma financeira. O Custo Efetivo Total pode fazer toda a diferença para seu bolso, já que pequenas variações de juros podem ocorrer.

O CET é um direito do consumidor e um dever da instituição financeira. Contudo, algumas empresas bancárias podem disponibilizar o CET somente na hora de assinar o contrato. Devido a isso, é indicado que utilize simuladores de empréstimos, que o fazem na hora e podem trazer várias opções que mais se enquadram à sua necessidade e orçamento.

Considere fazer um empréstimo online

Utilizando a tecnologia ao seu favor, existem financeiras independentes e correspondentes bancários que realizam o empréstimo, tal qual os grandes bancos com agências físicas. As taxas de juros costumam ser ainda menores quando se solicita um empréstimo online urgente.

Isso se deve ao fato de que os sites que trabalham com liberação de crédito possuem estruturas administrativas menores e usam a tecnologia para conseguir analisar de maneira mais precisa o perfil do consumidor. O processo também é muito mais rápido e prático do que aquele feito nos bancos tradicionais.

Muito populares fora do Brasil, as fintechs – financial and technology – estão ganhando força no território brasileiro exatamente por conta da facilidade de realizar um empréstimo por meio delas. Cada uma tem sua própria especialização, o que torna o serviço ainda mais completo.

É possível também realizar um empréstimo por meio do aplicativo de celular disponibilizado pela empresa bancária. Seja qual for o eletrônico escolhido para solicitar o crédito, o cliente pode fazê-lo quando bem entender e sem sair de casa.

Escolha pagar em débito automático

Apesar de existirem diversas maneiras de se quitar a dívida de um empréstimo, pagá-lo com o débito diretamente de sua conta-corrente pode reduzir as taxas de juros aplicadas. As empresas bancárias e financeiras possuem ainda mais confiança de que irão receber o dinheiro de volta quando o cliente decide pagá-lo em débito automático. Além disso, o risco de não pagar uma parcela por esquecimento é nulo – só não pode esquecer de depositar o dinheiro na conta até o prazo do pagamento da parcela.

Estude a possibilidade do empréstimo com garantia

Como já foi dito, quanto maior é a garantia do empréstimo, menores são as taxas de juros cobradas. Contudo, essa não é a única vantagem que uma garantia grande pode trazer: aumentam também as suas chances de conseguir um empréstimo.

O empréstimo com garantia de imóvel ou outro bem, tem um risco de inadimplência quase nulo, além de oferecer prazos maiores para o pagamento do empréstimo e um valor de crédito liberado mais alto do que o normal. O valor do crédito pode chegar a cobrir até 60% do valor total de um imóvel, enquanto para veículos o limite é de 80%. Quase todas as empresas bancárias e financeiras oferecem essa modalidade de empréstimo.

Ao contrário do que prega o imaginário popular, a empresa bancária ou financeira não tem interesse algum em ficar com o bem do consumidor. No caso de uma possível inadimplência, ou seja, do atraso do pagamento de parcelas, a empresa credora entra em contato com o crediário mais de uma vez para que sejam feitas as possíveis negociações. O bem só é retomado em último caso.

Muito mais que conseguir um empréstimo barato, é imprescindível verificar a possibilidade de diminuir os gastos para equilibrar o orçamento e manter uma vida financeira saudável.

Como são definidas as taxas do empréstimo?

Todo empréstimo tem seu custo, não importando a modalidade escolhida. Porém, para realizar seu cálculo, é preciso ir muito além das taxas de juros. Apesar de ser um termo bastante conhecido, as temidas taxas de juros não são as únicas tarifas a serem cobradas na operação de empréstimo. O Custo Efetivo Total (CET), descrito nos contratos, é que diz qual é esse custo, somando outras tarifas e encargos, além de impostos e outros.

De forma resumida e simples, as taxas de juros de um empréstimo variam de acordo com a garantia oferecida, ou seja, quanto maior for a garantia, menores serão os juros. O inverso também acontece onde as taxas serão maiores se a garantia for menor.

Um bom exemplo disso é o caso do empréstimo com garantia de imóvel ou de veículo. Nessa modalidade de crédito, o solicitante disponibiliza como garantia uma propriedade, o que trás segurança para a empresa bancária ou financeira escolhida. Deste modo, essa modalidade de empréstimo possui as menores taxas de juros do mercado financeiro.

Neste tipo de empréstimo o custo está associado ao valor do bem, podendo ser uma casa ou um carro, por exemplo. O limite de crédito a ser emprestado também depende do valor do bem oferecido como garantia, podendo ser um montante alto.

Isso também acontece no empréstimo consignado, onde os aposentados, pensionistas, servidores públicos e trabalhadores CLT podem ter as parcelas do pagamento descontadas diretamente do benefício ou da folha de salário. Como o pagamento é feito de forma automática e garantido todos os meses, as taxas cobradas são mais baratas.

Garantia x Inadimplência

No caso de ocorrer a inadimplência, ou seja, o crediário não puder pagar as parcelas do empréstimo, a garantia do empréstimo reserva a empresa bancária ou financeira o direito de receber o valor total emprestado. Todas as regras de acionamento desta garantia devem estar especificadas no contrato.

As instituições financeiras têm a consciência de que pode haver um pequeno atraso ou imprevisto no pagamento do empréstimo. Contudo, é considerado inadimplência o atraso constante dessas parcelas – o que mostra que o crediário teve sua capacidade de pagamento alterada. O desemprego é um bom exemplo desse tipo de situação.

Se isso acabar acontecendo, o mais recomendado é que o consumidor entre em contato com o local onde o empréstimo foi feito e tente negociar a dívida. No entanto, as taxas de juros do empréstimo podem aumentar conforme a negociação e a modalidade de linha de crédito escolhida. O ideal é tomar cuidado para não deixar que essa dívida cresça além do que se pode pagar.

Por que são cobradas diferentes taxas de juros?

Além das taxas de juros variarem entre os tipos de empréstimo, cada instituição financeira também tem sua própria política e regras de oferta de crédito. Essas regras podem variar por conta do tipo de convênio atendido, idade, limite de crédito, taxas de juros e outras tarifas e encargos presentes na operação.

Por conta da concorrência entre as empresas bancárias, as taxas de juros de um empréstimo podem ser também mais competitivas. Logo, é comum que um empréstimo de mesmo valor tenha custos diferentes em mais de uma instituição financeira. Assim, é muito importante realizar simulações de empréstimos, comparar o Custo Efetivo Total e pesquisar em mais uma financeira antes de fazê-lo.

É importante lembrar que nem sempre uma taxa de juros menor terá um Custo Efetivo Total mais barato. Isso se dá por conta das outras tarifas envolvidas como o seguro, encargos e custos de manutenção, por exemplo, que mudam de financeira para financeira. Então, é preciso sempre comparar o CET para descobrir qual o empréstimo mais barato ou vantajoso.

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