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Superintendente da Caixa Econômica Federal na Paraíba é afastada por suspeita de assédio

Sindicato dos Bancários da Paraíba faz em João Pessoa um protesto contra casos suspeitos de assédio moral e sexual no banco público
Caixa
Foto: Imagem ilustrativa/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Na Paraíba, uma das superintendentes da Caixa Econômica Federal foi afastada do cargo. Segundo informações divulgadas pelo Sindicato dos Bancários, diversos episódios de assédio estão sob investigação contra ela. Nesta quinta-feira (7), a categoria faz um protesto contra casos suspeitos de assédio moral e sexual no banco público. O ato público acontece na Agência Cabo Branco, no Centro de João Pessoa. 

Dentro do contexto nacional, o protesto tem como objetivo intensificar as denúncias de assédio sexual e moral feitas por empregadas da Caixa contra a conduta do ex-presidente do banco, Pedro Guimarães. Há exatamente uma semana, a mídia divulgou relatos de ao menos cinco supostas vítimas que denunciaram toques em partes íntimas sem consentimento, por parte de Guimarães, além de falas, abordagens e convites inconvenientes e desrespeitosos. Os casos de assédio teriam ocorrido em situações em que funcionárias viajavam com o ex-presidente da Caixa por determinação dele. 

Com faixas, carro de som e cartazes, as manifestações também exigirão que as investigações iniciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e do Trabalho (MPT) sejam aprofundadas. Além dos protestos nas ruas, o sindicato também reforçará uma ação pelas redes sociais, com a hasthtag #BastadeAssédio.

A ação também antecipa as reivindicações que foram levadas pelos bancários para a mesa de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nessa quarta-feira (6). De acordo com o presidente do sindicato, Lindonjhonson Almeida, os movimentos sociais cobram que medidas mais efetivas sejam adotadas diante das acusações de que servidoras foram perseguidas e até removidas de suas funções por denunciar o ex-presidente, além de que as acusações contra Guimarães estariam sendo acobertadas desde 2019 e teriam sido ignoradas pelos sistemas de ouvidoria da Caixa.

“Em todas as manifestações país afora, as entidades sindicais cobram apuração, acolhimento das vítimas e a rigorosa punição para os culpados ou culpadas”, destacou Lindonjhonson Almeida.

O Sindicato dos Bancários não informou a identidade da superintendente investigada nem detalhes sobre os casos investigados nos quais ela estaria envolvida.

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