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Troca-troca Autorizado

Além de uma janela de 30 dias para que todos que desejem troquem de
partidos sem risco de perda de mandato por infidelidade partidária, o
texto final da reforma política que a Câmara dos Deputados enviou para
sanção da presidente Dilma Rousseff reduz de um ano para seis meses o
prazo de filiação partidária para candidatos e manteve doações de
empresas, afastando o fantasma de campanha sem recursos.

Esses três pontos vão influir – e muito – nos movimentos políticos. Os
candidatos poderão se filiar até o dia 1° de abril, com o cenário
político bem mais claro. Esse prazo favorece a oposição. Poucos se
dispõem a longos enfrentamentos com quem está no poder. Também adia
rompimentos dos insatisfeitos ou dispostos a encarar projetos
alternativos. E na Paraíba tem políticos de peso dispostos a dar esse
salto.

A admissão de doações de empresas apenas aos partidos (as com contratos
públicos ficam proibidas de contribuir), fixação de limites para gastos
dos candidatos, redução do período de campanha e da propaganda no rádio e
na TV objetivam diminuir custos e a influência do poder econômico.Mas
isso vai depender mais da vigilância do cidadão.

Para a eleição municipal do próximo ano, a Justiça Eleitoral vai definir
teto dos gastos com base nos valores informados em 2012. As convenções
para escolha de candidatos serão realizadas de 20 de julho a 5 de
agosto. O período de propaganda no rádio e TV será reduzido de 45 para
35 dias, mas candidatos ganharão 220 minutos a mais, por semana, em
inserções. Os blocos (guia eleitoral) serão menores.

Uma regra a considerar antes de filiação é a que diz que empresas de
comunicação só serão obrigadas a convidar para debates os candidatos de
partidos com mais de nove deputados federais. Os com representação menor
vão perder oportunidades de polemizar com os adversários.

Para o cidadão, a transparência do processo eleitoral é importante
mudança. O voto impressodará ao eleitor a certeza de que a urna
registrou a sua vontade. Permitirá, se for o caso, a conferência dos
resultados sempre que colocados em dúvida. Quando houver cassação de
mandato, o derrotado não assume. Nova eleição será convocada.

A reforma não tem a amplitude desejada, mas é um passo. E o eleitor tem o
poder para fazer a mais significativa das mudanças: eliminar os
inconfiáveis.

Torpedo

”O governo perdeu a guerra contra a violência. Assaltos a
estabelecimentos comerciais e o governo do estado não move uma palha. Em
cidades como Ouro Velho tem apenas um policial militar. Se houver um
assalto esse policial vai correr.” Do deputado Tovar Correia Lima
(PSDB), para quem há mais policiais na segurança pessoal do governador
do que em cidades do Cariri.

Sem vacilo…

O deputado Anísio Maia não descarta deixar a base do governo na ALPB se o
PSB romper aliança com o PT. “Eu sou petista e fico do lado que o meu
partido ficar. Eu defendo fidelidade partidária”. Simples assim.

… E sem medo

Afirmando que a gestão de Luciano Cartaxo é bem avaliada e que ele tem
maioria “arrasadora” na Câmara, Anísio garantiu que os petistas estão
preparados para enfrentar “PSB, PMDB, Democratas, “qualquer um”.

Errou feio

O ex-prefeito Carlos Antônio, de Cajazerias, ignorou convocação da
Justiça e será escoltado para ser interrogado. A ordemé do juiz Aluizio
Bezerra, coordenador da Meta 4 do CNJ – os crimes contra a
administração.

Posse na API

Hoje é dia de festa na Associação Paraibana de Imprensa (API). O
jornalista João Pinto assume a presidência da entidade em solenidade às
19h30, no auditório da Asplan. Depois, tem show de Biliu de Campina.

Zigue-Zague

O presidente do TCE, Arthur Cunha Lima receberá tripla homenagem da
Câmara: título de cidadão e as medalhas ‘Cidade de João Pessoa’e
‘Ronaldo Cunha Lima’.

Raniery Abrantes diz que carteiras de professores não estão sendo
aceitas para meia entrada no show de Maria Bethanea. “Para que vale a
carteira?”. Deveria. É lei.

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