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Time de Ronaldinho no M?xico tem passado ligado ao narcotr?fico

O Querétaro ganhou as páginas dos jornais em 2014 pela contratação de Ronaldinho Gaúcho. Mas o que poucos sabem é que o clube da Segunda Divisão mexicana tem um passado muito mais ligado às manchetes, não as de futebol, mas as policiais.

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No começo dos anos 2000, o time que hoje paga os altíssimos salários do R10 ficou marcado pela ligação com narcotráfico e lavagem de dinheiro. O mexicano Ignácio Suárez, um dos principais jornalistas que cobrem a corrupção no esporte do país, escreveu sobre o caso no próprio blog, o Deportilitika. No texto ele explica que a ligação do Querétaro com o tráfico era feita por meio de Joseph Tirso Martínez Sánchez, mais conhecido pelo apelido de El Tio.

Suárez conta que, entre 2000 e 2004, El Tio era o proprietário “não visível” de três times: o Quaretáro, o Atlético Celaya e o Irapuato. Escondido atrás de dirigentes “pagos por maletas de dinheiro em jantares”, El Tio transferia jogadores colombianos para as três equipes e lavava o dinheiro do tráfico com as negociações.

Ainda de acordo com o texto do jornalista, jogadores chegaram a admitir em off que recebiam o salário em envelopes cheios de dólares. No momento de receber, até guarda-costas armados  acompanhavam os dirigentes dos clubes. O governo dos EUA chegou a oferecer 5 milhões de dólares por El Tio, que acabou preso em 2014 em Léon, no México.

A DEA (Departamento dos EUA na luta contra o narcotráfico) estimou que o traficante, hoje na prisão de segurança máxima de Altiplano, tenha lavado  mais de 10 milhões de dólares entre 2003 e 2006. Enquanto El Tio se escondia da polícia, foi o Querétaro quem acabou pagando pelo crime, já que o time foi expulso da Liga Mexicana em 2004 e teve que passar por grandes mudanças.

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