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Unidades de saúde sofrem sem soro antitetânico

Está faltando soro antitetânico nas unidades de saúde da Paraíba. A denúncia partiu de uma cidadã, que preferiu não se identificar, que levou seu pai ao Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa, após ele furar o pé com o prego. Ao chegar ao local, ela teria sido informada que não havia o medicamento.

A Secretaria de Saúde do Estado (SES) confirmou que está faltando o soro, mas responsabilizou o Ministério da Saúde pelo repasse. De acordo com a assessoria de imprensa da SES, o abastecimento está comprometido devido a um descumprimento do cronograma de entrega por parte dos laboratórios produtores.

Ainda segundo a secretaria, a vacina deve ser ofertada em toda unidade de saúde com sala de vacinação para toda a população, sem limite máximo de idade. Quanto ao soro, a oferta é restrita a referências de saúde que disponham de serviço de suporte de emergência.

A secretaria afirma ainda que a vacina contra o tétano apresenta uma eficácia de proteção superior a 98%, portanto, a principal forma de prevenção é vacinar a população desde a infância com a vacina antitetânica. O esquema completo recomendado é de três doses administradas no 1º ano de vida, com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. A partir dessa idade, um reforço a cada 10 anos após a última dose administrada. Já o soro antitetânico (SAT) é preconizado para a prevenção e o tratamento do tétano. A sua indicação depende do tipo e das condições do ferimento, bem como das informações relativas ao uso anterior do próprio SAT e do número de doses da vacina contra o tétano recebido anteriormente.

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