Serviços
Moeda:
Clima:
Marés:
O mundo ao redor de Roberto Cavalcanti o inspira a escrever, um hábito que foi intensificado por conta de sua coluna semanal no CORREIO, há mais de 10 anos. Nesta sexta-feira (6), o empresário e escritor, diretor-presidente do Sistema Correio de Comunicação, fará o lançamento de seu mais novo livro, Como Penso.
A edição ficou por conta da Forma Editorial, em uma equipe capitaneada por Juca Pontes. Além disso, a obra contou com o patrocínio da Fecomércio-PB (Sesc/Senac), cujo presidente é Marconi Medeiros. Na ocasião, será feita uma apresentação da obra, a cargo do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, autor do prefácio do livro.
Para organizar o livro, Roberto contou com o auxílio do jornalista Nonato Guedes, que ficou responsável por ler todos os artigos e fazer uma pré-seleção do que teria potencial para entrar no livro. “Também incluí alguns por fora, por uma decisão pessoal, mas o grande responsável por fazer essa peneira foi Nonato. Ficaram de fora, principalmente, aqueles textos que já estavam muito datados ou que não eram pertinentes para o contexto”, explica Roberto.
Após essa triagem, restaram os textos presentes em Como Penso. As temáticas são das mais variadas. “São experiências pessoais, comentários sobre economia, política. É realmente bem diverso. É mesmo um compilado sobre o que eu penso sobre o mundo”, completa. Há, também, espaço para comentários sobre cultura, tema de interesse do empresário, e sobre o patrimônio histórico e a necessidade de preservá-lo.
Em um artigo intitulado “Agora é lei”, ele comenta sobre a Lei 13.180/15, que regulamenta a profissão do artesão em todo o Brasil, beneficiando mais de 10 milhões de pessoas, projeto de sua autoria, apresentado durante sua passagem pelo Senado. Até mesmo episódios históricos inspiradores são resgatados nos textos de Roberto Cavalcanti. Um deles, em específico, o fascina até hoje. Trata-se do episódio das heroínas de Tejucupapo, em Pernambuco, próximo à divisa da Paraíba, em 1646. “É a história de mulheres fortes, que conseguiram deter um ataque de holandeses, que estavam tentando colonizar a região”, contextualiza Roberto.
Os estrangeiros queriam a farinha do vilarejo e planejaram um ataque quando apenas as mulheres estariam. “Eles foram recebidos com óleo quente e elas conseguiram se sair vitoriosas, protegendo sua cidade”, enfatiza.
A obra conta com dois posfácios, escritos pelas jornalistas Adriana Bezerra e Lena Guimarães, jornalista que morreu no último dia 18. Após a solenidade de lançamento, será realizada a sessão de autógrafos.
Nasceu em Pernambuco, em 1946. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco e mergulhou no ramo do empreendedorismo, especialmente no campo do comércio e da indústria, além de comandar o maior grupo de comunicação da Paraíba.
Roberto Cavalcanti também é autor do livro Meu Tempo Sobre o Tapete Azul, lançado em 2011, no qual reflete sobre suas passagens pelo Senado Federal enquanto representante político da Paraíba. Em 2019, venceu a eleição mais recente da Academia Paraibana de Letras (APL), tornando-se um imortal. A expressiva votação o consagrou, dando-lhe o espaço da cadeira número 27.
*Texto de André Luiz Maia, do Jornal CORREIO
Sistema Correio de Comunicação.
Siga nossas redes sociais:
