Há cerca de um mês divulguei aqui doze tipos de políticos, do ético ao corrupto. Desde então, tenho recebido colaborações dos leitores, que apontam outros espécimes interessantes de observar – e evitar – neste ano de eleições para as Prefeituras e Câmaras Municipais.
Eis os novos tipos:
No século XXI, os 12 do Olimpo perderam prestígio, mas o tipo “Deus” sobrevive muito bem na politica. É o inigualável. É o que faz o que nenhum outro conseguiu ou conseguirá. É o único verdadeiramente eficiente, honesto e merecedor. E repete isso sem modéstia.
O político “Parasita” é o que precisa retirar de outros os recursos – prestígio, tempo de propaganda, cabos eleitorais, etc – para conquistar o Poder. Ao atingir o objetivo, o “hospedeiro” torna-se dispensável.
O “Predador” passa por cima de qualquer um que estiver no caminho dele. Nada é sagrado, a não ser seus planos e metas.
O “Mágico” é o que garante resolver tudo. Nada é impossível para ele. Conhece a mente humana como poucos e usa os “gatilhos” certos para conseguir a resposta desejada.
O “Vidente” adota estratégia diferente. Tem sempre prognósticos de vitória e promete o melhor futuro crível para as habilidosas mentes que atuam na política.
O “Midiático” é o que adora um espetáculo. Cria eventos para pronunciar suas frases de efeitos com um único objetivo: ser aclamado.
O “Camaleão” muda crenças, roupas, endereço, discurso, partido… faz o necessário para sobreviver. Para ele, o pior destino seria perder o mandato.
O tipo “Charmoso” é o que sempre diz a coisa certa, na hora certa, para conseguir o resultado certo – a realização dos seus projetos.
O “Pentelho” é o que sempre está tentando bagunçar os planos dos outros, mesmo que não rendam nada a ele. Faz pelo prazer de criar um ambiente de instabilidade.
Diferente é o “Guloso”, que sempre avança sobre as áreas de aliados e adversários. A medida do ter nunca enche.
Ah, tem o “Dom Juan”, meio cafajeste, certamente trapaceiro e muito sedutor. Promete não só a Lua, mas todo o firmamento.
Por fim, tem o “Tagarela”, aquele que não guarda segredo. É um “delator” premiado apenas pelas confusões que pode estimular.