Os bairros de Acácio Figueiredo, Alto Branco e Araxá são os que têm maiores riscos de proliferação do mosquito Aedes em Campina Grande, causador de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (31), por meio do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Segundo os resultados, o índice de infestação do mosquito na cidade caiu 44%.
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De acordo com a pesquisa, feita na semana passada, foram encontrados focos do mosquito em 2,4% dos 7.770 imóveis visitados em todos os 51 bairros da cidade. O resultado representa uma queda de 44% em relação ao último LIRAa, realizado em julho, quando o percentual foi de 4,3%.
Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, com a redução no índice de infestação do mosquito, o risco de transmissão das doenças provocadas pelo Aedes aegypti também caiu de alto para médio, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde. A secretária municipal de Saúde, Luzia Pinto, disse que a diminuição dos focos do mosquito na cidade é resultado do trabalho constante dos Agentes de Combate às Endemias, mas também da conscientização da população.
Apesar do resultado positivo, alguns bairros da Zona Leste da cidade ainda apresentaram índices considerados altos, como José Pinheiro, Mirante, Monte Castelo e Santo Antônio, todos com 5,5%. No Malvinas II o resultado (4,5%) também é preocupante.
Ainda segundo LIRAa, o bairro como menor índice de infestação do Aedes foi o Malvinas I (1,0%). Em seguida vêm Araxá, Conceição, Monte Castelo, Jardim Continental e Palmeira, que apresentaram 1,2%. Na zona rural, o distrito de São José da Mata registrou 1,3%, enquanto Galante ficou em 1,7%.
De acordo com o último boletim da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, este ano, já foram confirmados 140 casos de dengue e 154 de chikungunya.
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