Acadêmicos são orientados sobre descarte correto de medicamentos

Um grupo de nove estudantes do curso de farmácia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, está orientando a comunidade universitária sobre como fazer o descarte adequado de medicamentos. A ação faz parte de um projeto do Núcleo de Educação e Atenção em Saúde (NEAS) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O projeto, intitulado “Descarte correto e responsável de medicamentos”, integra o Programa Educação e Prevenção ao Uso de Álcool, Tabaco e outras Drogas (PEPAD). Para a execução dele, a equipe instalou uma caixa para coleta dos resíduos sólidos no hall da Central de Integração Acadêmica, no Câmpus de Bodocongó.

Nas quartas e quintas-feiras, os participantes se revezam no local para orientar os estudantes, técnicos e professores que circulam pelo espaço. O foco é que depositem o medicamento nos locais corretos na hora de descartar os produtos. O material coletado ao longo da semana é recolhido e encaminhado para a Secretaria Estadual de Saúde, que fica responsável pelo descarte definitivo.

A pretensão dos organizadores do projeto é levar a iniciativa para outros espaços da UEPB e também para fora da Instituição, como o Terminal de Integração de Passageiros, o Centro de Cultura e Arte da Universidade, o Centro de Cultura Lourdes Ramalho, o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), e uma escola no bairro da Catingueira. Todos esses locais já são assistidos por outras ações do NEAS.

A Coordenadora do projeto, a professora Clésia Pachú explica que o descarte correto de medicamentos é necessário, já que “a população vive um momento de polifarmácia”. Ela observa que muitas pessoas chegam a utilizar entre 10 e 15 medicamentos, mas não sabem onde descartar adequadamente, fazendo o descarte em pias, vasos sanitários, plantas e no lixo comum, o que pode causar danos à saúde pública.

Os riscos gerados pelo descarte incorreto destes produtos envolvem contaminação do solo, das águas e de lençóis freáticos, se tornando um grande desafio para as estações de tratamento da água. Além disso, os catadores de materiais recicláveis são alvos vulneráveis ao descarte inapropriado, pois podem jogá-los diretamente no solo para reciclagem das embalagens ou até mesmo consumi-los de forma inadequada.