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Acusado de fazer reféns e roubar R$ 101 mil na PB pede para ser solto, mas segue preso

Um homem acusado de participar de um assalto ao Banco do Brasil, em 2013, teve o habeas corpus negado e deve permanecer preso, conforme decisão dos magistrados da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), nesta terça-feira (11). Na época, foram roubados cerca de R$ 101 mil em uma ação com reféns e troca de tiros, na cidade de Aroeiras, a km de João Pessoa.

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A defesa do acusado alegou que ele está sofrendo constrangimento ilegal, por excesso de prazo para a conclusão do processo, além da ausência de justa causa e fundamentação da prisão preventiva decretada. Ele está preso há quatro anos.

Para o relator do habeas corpus, o desembargador Joás de Brito, não existe constrangimento ilegal apontado pela defesa, decorrente do excesso de prazo. “É fácil perceber a complexidade do caso, composto de vários acusados, denunciados de roubo majorado e associação criminosa, de extrema gravidade, sendo admissível a dilação do prazo para a formação da culpa quando o fato é de difícil elucidação”, disse Brito.

O magistrado disse ainda que existe informação prestadas pelo juízo de primeiro grau que o processo está quase completamente concluído, inclusive com as oitivas de todas as testemunhas de acusação e defesa. “Também já foram feitos os interrogatórios de oito réus, presos em comarcas diferentes, como João Pessoa e Campina Grande. Resta apenas o interrogatório de um, que foi deprecado à comarca de Petrolina (PE)”, justificou o relator.

Segundo denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB), no dia 20 de março de 2012, por volta das 10h30, a quadrilha composta por nove pessoas utilizou dois automóveis, um Ford Fiesta e uma Pickup Strada, para entrar no Banco do Brasil e de lá subtrair aproximadamente R$ 101 mil. Os réus estavam fortemente armados, com fuzil, metralhadoras, revolveres, pistolas, escopetas e coletes a prova de balas.

Após levar todo o valor, os criminosos saíram do Banco levando como reféns o gerente da agência, um funcionário do BB e um cliente. Na fuga, ainda trocaram tiros com a Polícia Militar.

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