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‘Adoraria’, diz Anitta sobre ter música dela como tema da Copa

Em 2017, foi impossível escapar ileso de Anitta. Mesmo que você não ouça rádios, veja televisão ou esteja ligado na internet, ela passou pelo seu ouvido, seja no som alto tocando alguma canção ou mesmo no cantarolar da sua vizinha do lado. O ano foi dela. Em 2018, ela retorna à Paraíba para se apresentar no Fest Verão Paraíba neste domingo (7).

O line-up reúne alguns dos maiores expoentes da música popular nacional em uma só noite, já que também há o show da cantora Marília Mendonça – mais inescapável que Anitta, já que além de sua carreira como cantora, também compõe inúmeros hits para outros artistas. As artistas jovens contam ainda com a companhia do paraibano Gabriel Diniz e do veterano Bell Marques, que traz o caminhão de sucessos do Chiclete com Banana além do repertório da carreira solo.

Em dezembro, ela encerrou seu projeto de internacionalização da carreira, o Checkmate, com o divertido e polêmico Vai Malandra, um retorno ao funk depois de músicas voltadas ao pop internacional e ao mercado latino. O clipe filmado no Morro do Vidigal no Rio de Janeiro que traz a cultura da favela sem muitos filtros gerou discussões eternas nas redes sociais, posições favoráveis e contrárias, inclusive sobre a própria validade do funk e da cultura da periferia.     

Apesar disso, Anitta vê como positiva essa movimentação ao redor do tema. “Espero que as pessoas compreendam que o funk é cultura sim e que ajuda uma boa parcela da sociedade que não tem oportunidades. É um ritmo que gera empregos e sustenta muitas famílias. Quando lançamos o Checkmate, em setembro, eu já sabia que queria finalizá-lo com Vai malandra. É um funk, ritmo que sou intérprete com muito orgulho. Esse é um clipe que tem a minha cara e mostra um pouco da minha história”, pontua, em entrevista ao Jornal Correio da Paraíba

No palco montado em Intermares, na Grande João Pessoa, Anitta apresenta alguns dos seus sucessos. Além de Vai Malandra, em 2017 tivemos Paradinha, Will I See You, Is That For Me, Downtown, isso sem contar as canções nas quais ela participou que também estouraram, como Você partiu meu coração (com Nego do Borel e Wesley Safadão), Loka (com Simone e Simaria) e Sua Cara (com Pabllo Vittar e Major Lazer). “Ser artista exige muita persistência e muito trabalho. Minha carreira não aconteceu do nada, eu trabalhei muito”, completa Anitta.

Sobre 2018, Anitta é escorregadia e não revela muita coisa. No fim do ano passado, ela foi até Medellín, na Colômbia, para gravar o clipe de “Machika”, uma parceria com J Balvin (o mesmo de Ginza e Downtown). A canção pode se tornar tema oficial da Copa do Mundo da Rússia, mas Anitta afirma que não pode adiantar nada. “Eu realmente não sei, mas eu adoraria que fosse [tema], claro”. Há uma disputa com outro artista colombiano, Maluma (de outra parceria de Anitta, Sim ou Não), que também fez uma música para avaliação dos executivos da Fifa.

As estratégias de marketing apresentadas nos últimos anos pela cantora e sua equipe foram decisivas para o crescimento de seu nome no mercado musical. Por causa disso, ela prefere evitar falar sobre os planos futuros. “Tenho muita coisa planejada já, mas não posso contar tudo para não estragar as surpresas [risos]. No momento, estou ansiosa para o Carnaval e para os meus blocos”, despista. No entanto, ela também adianta que poderemos ver seu lado empresarial aflorar com mais força, através de dois artistas que ela agencia: Micael e Clau. Parece que é apenas o começo para a jovem carioca de 24 anos.

*Texto de André Luiz Maia, do Jornal Correio da Paraíba.

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