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Aesa diz que nível de Boqueirão segue subindo após fim do racionamento

O governo da Paraíba voltou a afirmar que o açude Epitácio Pessoa, que fica localizado na cidade de Boqueirão, continua subindo. Segundo levantamento feito pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), desde o fim do racionamento em Campina Grande, no dia 26 do mês passado, até a manhã desta terça-feira (26), o reservatório acumulou aproximadamente 1.187.000 metros cúbicos de água.

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De acordo com o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva, o aumento no volume do açude comprova as estimativas feitas pelo governo do Estado. “Nossos engenheiros realizaram várias estimativas. Os cálculos foram feitos considerando diversos cenários. Com a Paraíba recebendo 2.400 litros por segundo do rio São Francisco e mantendo a população de Campina Grande livre do racionamento, a perspectiva é de que até o final do ano Boqueirão alcance 37 milhões de metros cúbicos”, revelou.

Outro cenário analisado pelos engenheiros da Aesa foi o abastecimento de Campina Grande e cidades vizinhas sem as águas do São Francisco. “Caso a transposição não trouxesse mais água para nosso Estado, o que é realmente improvável, voltaríamos ao racionamento. Nesta situação, ainda que não chovesse nada, Campina teria água por quase um ano, completou João Fernandes.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) deferiu segunda-feira (25), o pedido de suspensão de liminar formulado pelo Governo do Estado da Paraíba, para sustar a decisão da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, que determinava a retomada do racionamento das águas do reservatório Epitácio Pessoa.

No despacho, o presidente do TRF5, desembargador federal Manoel Erhardt, considerou que a decisão anterior não embasamento tem técnico. “Deve-se concluir que a medida administrativa, baseada em estudo técnico, e com autorização da ANA e da AESA, de pôr fim ao racionamento foi correta e não pode ser revogada” destacou. E acrescentou: “Não poderia a população, portanto, ficar dependente da vontade do Ministério Público e do Judiciário, que, sem lastro técnico nenhum, concluíram que o racionamento deve retornar”.

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