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Tomate sobe mais de 45% e puxa alta de 4,11% nos alimentos

A cesta de alimentos básicos aumentou 4,11% no mês de fevereiro em comparação com janeiro e custou R$ 403,98, o terceiro menor valor entre as 17 cidades onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a pesquisa. Em 12 meses, a variação foi de 6,8% e nos dois primeiros meses do ano, a alta foi de 8,14%.

Entre janeiro e fevereiro de 2020, houve elevação no valor médio dos seguintes produtos: tomate (45,48%), óleo de soja (4,18%), pão francês (2,24%), café em pó (1,82%), açúcar refinado (1,77%), arroz agulhinha (0,91%) e farinha (0,26%). Os produtos que apresentaram redução foram: banana (-4,75%), feijão carioquinha (-3,01%), carne bovina de primeira (-2,92%), manteiga (-0,99%) e leite integral (-0,26%).

Em 12 meses, oito produtos acumularam alta: tomate (34,40%), óleo de soja (16,62%), carne bovina de primeira (12,59%), leite integral (7,48%), arroz agulhinha (6,11%), pão francês (4,80%), açúcar refinado (4,55%) e manteiga (4,32%). Somente o feijão carioquinha (-23,30%), a banana (-7,39%), o café em pó (-6,49%) e a farinha (-4,87%) tiveram taxas negativas.

O trabalhador pessoense com remuneração equivalente ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em fevereiro de 2020, de 85 horas e 3 minutos para comprar a cesta. Em janeiro, o tempo necessário foi de 82 horas e 10 minutos e, em fevereiro de 2019, de 83 horas e 23 minutos.

Em fevereiro de 2020, o custo da cesta em João Pessoa comprometeu 42,02% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em janeiro, o percentual foi de 40,59% e, em fevereiro de 2019, 41,20%.

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