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ALPB reduz de R$ 40 mil para R$ 25 mil verba indenizatória de deputados

A mesa-diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) reduziu de R$ 40 mil para R$ 25 mil a verba indenizatória dos gabinetes dos deputados estaduais. A medida foi tomada, segundo o presidente da ALPB, deputado estadual Adriano Galdino (PSB), para enxugar as despesas e conseguir equilibrar o orçamento do Legislativo estadual. Veja vídeo abaixo.

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Ele disse que teve a compreensão dos outros deputados estaduais. A ALPB, com o corte no orçamento decretado pelo Poder Executivo no início do ano, tinha um déficit mensal de R$ 500 mil. Segundo Adriano Galdino, com o corte da verba esse déficit foi zerado.

O presidente da ALPB garantiu que a economia mensal gira em torno de R$ 400 mil. “É uma maneira de equilibrar a receita da Casa com as despesas. Quero agradecer a todos os deputados por terem entendido essa necessidade”, disse.

O corte aconteceu na Verba Indenizatória de Ação Parlamentar (Viap). O presidente disse que com o corte a mesa-diretora fica mais tranquila e não há necessidade de corte de pessoal.

Veja o vídeo do Portal:

 

A deputada Camila Toscano (PSDB) disse que esse corte afeta diretamente as pessoas que prestam serviço ao seu mandato e que com a medida será abrigada a se adaptar a nova realidade financeira do seu gabinete. Segundo ela, a ação prejudicará e muito o seu trabalho.

“É um corte significativo, mas o presidente tem suas razões, a Mesa também e não vamos questionar, porque é ele (o presidente) que domina as contas da Casa, que sabe quanto pode gastar. Não cabe a mim questionar. Tenho que me adaptar a nova realidade da Casa e a nova realidade da economia brasileira”, declarou Camila Toscano.

O deputado Antônio Mineral (PSDB) também não gostou da medida da Mesa Diretora, mas reconheceu que necessária devido ao corte do Duodécimo da Casa. “É uma tristeza, porque quanto mais um político ganha, mas ele ajuda a população. É diferente de muitos que tem salários altos que quando vê uma pessoa necessitada vira as costas, não pega nem na mão. Com o político é diferente, o que ele tem sai distribuindo, principalmente, com os mais carentes”, afirmou o tucano.

Renato Gadelha (PSC) recebeu a notícia do corte da verba de gabinete com naturalidade. Segundo ele, isso é o reflexo do corte da receita da Casa e cedo ou tarde os deputados seriam atingidos.  “Acho que a Mesa tomou uma decisão acertada em diminuir alguns valores nos custos, mudamos o horário de trabalho para atender essa necessidade da Casa. Acho que a presidência e a Mesa agiram com bom senso em cortar algumas despesas, porque há uma necessidade premente em economizar nesse momento de crise”, ressaltou o deputado.

Já o deputado João Bosco Carneiro (PSL) acredita que o corte da verba de gabinete dos parlamentares foi necessário. “Nós temos que nos adequar a essa situação as atividade que vínhamos desenvolvendo com menos recurso. O corte trará um pouco de dificuldade, mas vamos fazer os ajustes para que com menos recurso a gente consiga fazer o que já estamos fazendo e até procurar aprimorar o nosso trabalho”, disse o parlamentar.

Os deputados recebiam R$ 40 mil para as despesas com o mandato e passarão a receber o valor de R$ 25 mil. Uma diminuição de 37,5% mensais nos gastos com o gabinete. A proposta foi de autoria da Mesa Diretora.

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