O candidato do PSTU a governador, Antônio Radical, foi entrevistado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, nesta quarta-feira (23). Ele é o terceiro candidato, dos seis que disputam o governador do estado nas eleições de outubro, a participar da rodada de entrevistas promovida pelo Sistema Correio de Comunicação.
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Por uma hora o candidato respondeu a 12 perguntas de temas variadas feitas pelos apresentadores do programa Heron Cid e Wellington Farias. Ele elencou com medidas a serem adotados em seu governo, caso seja eleito, a suspensão do pagamento da dívida pública, a desmilitarização da polícia e a realização de concursos públicos para contratação de servidores estaduais.
De acordo com Antônio Radical, o orçamento do Estado destina 60% dos recursos para o pagamento as amortizações, juros e encargos da dívida pública. Segundo ele, para viabilizar a implementação de políticas públicas em benefício da população é necessário que esse pagamento seja suspenso. Ele afirma que destinará a verba para áreas de saneamento básico, saúde e educação.
“É simples resolver os problemas de saneamento básico, é só fazer fazer o saneamento e evitar problemas futuros. O Estado tem dinheiro para fazer isso. A população precisa saber que 60% do dinheiro público é destinado a pagamento da dívida pública. Primeira medida que faremos é suspender o pagamento da divida publica. Não podemos resolver o problema de meia dúzia de banqueiros e deixar de resolver os problemas do povo paraibano”, justificou.
Para a área de segurança pública ele defende a desmilitarização da polícia e unificação com a civil. Outra proposta é que os policiais atuem diretamente nas comunidades e sejam escolhidos pela população local. “Propomos a unificação das policias civil e militar. Queremos a desmilitarização da Polícia Militar. Os policiais devem estar mais próximos das comunidades”, disse.
Outro tema tratado pelo candidato foi a transparência pública. Ele prometeu que irá tornar os sistemas atuais de sistemas públicos da Paraíba mais eficientes transparentes. Ele criticou a demora da atualização dos dados disponíveis no Sagres.
“No Sagres Online para ver a folha de pessoal do Estado, o dado mais recente é de fevereiro, mas já estamos julho. Isso de um governo que diz que prima pela transparência, imagina se não primasse. Faremos com que a transparência realmente funcione. Não basta estar disponível, deve ser feito a divulgação nos órgão oficias e no jornal oficial”, defendeu.
Nesta quinta-feira (24) o Sistema Correio de Comunicação dá continuidade à rodada de entrevistas com os candidatos a governador. O próximo entrevistado é o candidato do PROS, deputado federal Major Fábio.