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Aplicativo criado por estudantes promete ajudar pol?cia na seguran?a do S?o Jo?o de Campina

Um aplicativo criado por estudantes do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação de uma faculdade de Campina Grande está auxiliando a equipe que trabalha na segurança do Maior São João do Mundo, que ocorre de 5 de junho a 5 de julho. A polícia reforça que a população deve registrar boletim de ocorrência na delegacia, se for vítima de algum crime, para tornar o funcionamento do aplicativo mais eficaz.

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De acordo com o delegado seccional de Campina Grande, Iasley Almeida, o aplicativo, denominado Geocrimes, vem sendo utilizado de forma experimental durante este mês de junho. A ferramenta dará condições para que a polícia saiba de forma mais rápida e eficiente onde os crimes vêm acontecendo e no momento em que eles ocorrem.

As informações são colocadas em um sistema e os dados ficam disponíveis rapidamente para auxiliar nas ações preventivas e de combate à violência. Iasley explicou que as informações são repassadas ao sistema assim que os boletins de ocorrência são concluídos. “Por isso é importante que as vítimas prestem queixa e oficializem as ocorrências para que possamos agir a partir do trabalho de mapeamento dos crimes”, enfatizou.

O delegado explicou ainda que o aplicativo irá permitir identificar a ‘mancha criminal’ durante o mês de junho em Campina Grande, mostrando em tempo real a quantidade e a localidade dos crimes, permitindo analisar a incidência em cada bairro.

“Com os dados do Geocrimes em mão, podemos construir um planejamento estratégico nas áreas onde houver maior número de ocorrências. A praticidade e a rapidez serão nossas ferramentas para melhor atuar na prevenção e combate à criminalidade”.

Na análise de Iasley Almeida, os dados coletados manualmente não permitiam ações mais rápida e estrategicamente eficazes.

O Sistema de Informação do Geocrimes será aplicado e analisado durante todo o mês de junho, quando ocorre o São João de Campina Grande, e no fim do período, a seccional da Delegacia Civil pretende fazer um relatório analisando a eficácia do uso do aplicativo.

O professor Adriano Santos, que coordena os estudantes do Laboratório de Tecnologia da Informação da Facisa, responsáveis pela criação do Geocrimes, disse que a ferramenta ajudará na tomada de decisão dos especialistas e na formação estratégica das ações.

“De acordo com as estatísticas de criminalidade nas regiões, os gestores poderão direcionar recursos e até mesmo criar estratégias policiais para poder tomar decisões, com dados reais, documentados”, reiterou.

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