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Escola volta a afixar cartazes contra homofobia

Após a repercussão sobre a ação impetrada para derrubar a lei que obriga a afixação de cartazes contra a discriminação sexual, a escola que entrou com o processo decidiu que vai voltar a usar a mensagem dentro do estabelecimento. A decisão ocorreu depois de uma reunião, na tarde desta sexta-feira (29), entre dirigentes do colégio e representantes do movimento LGBT.

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“Foi uma conversa interessante, um diálogo muito bom, a escola não tem interesse na ação judicial, porém, mesmo sendo desobrigada, irá colocar novamente o cartaz, em questão do combate a homofobia, e irá expor ainda hoje (sexta). Isso fortalece o movimento”, afirmou Renan Palmeira, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT).

Sobre a ação judicial, Renan disse que o procurador-geral do estado, Gilberto Carneiro, está preparando o recurso para contestar a derrubada da lei. Ele acredita que o recurso irá comprovar a necessidade de haver a legislação para combater a homofobia nos estabelecimentos da Paraíba. O recurso cabe a Procuradoria-geral do Estado, porque a liminar é contra o órgão.

A polêmica começou na terça-feira (26), quando a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Flávia da Costa Lins Cavalcanti, acatou a liminar impetrada pelo colégio Século, que justificou não ter espaço para expor os cartazes. Imediatamente, ativistas e defensores da causa LGBT reagiram a decisão.

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