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Atendentes do call center LIQ, localizado no bairro de Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa, vão paralisar suas atividades na manhã desta quarta-feira (1º). A categoria se mobiliza em protesto contra um suposto caso de agressão contra uma funcionária, que estaria grávida e sofrendo com um câncer de mama. A manifestação conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba (Sintel-PB) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A denúncia foi feita pela teleatendente Pollyana Oliveira, de 44 anos, que também é delegada sindical. Segundo ela, a vítima teria recebido um arranhão na barriga enquanto disputava uma cadeira. “A maioria das cadeiras de nossa ilha de trabalho estão quebradas e ela foi autorizada a procurar uma em outra ilha, mas a supervisora se negou e foi lá tentar impedir que ela levasse”, explicou.
O presidente do Sintel-PB, Wallace Pereira, afirmou que o sindicato já tomou diversas medidas contra casos de assédio a funcionários na empresa, mas que agora será necessário radicalizar. “Já chamamos a empresa diversas vezes a partir de denúncias dos empregados, norteamos os casos, mas infelizmente não tem havido medidas para solucionar isso. Agora vamos radicalizar tentando impactar os resultados, as metas. A paralisação vai acontecer por não haver mais possibilidade de diálogo”, declarou.
O outro lado
Em nota, a Liq informou que está apurando o ocorrido, mas afirma que a empresa segue estritamente os princípios éticos definidos por seu código de conduta, difundido em todos os níveis da organização.
Ainda na nota, a companhia garante cumprir as leis trabalhistas e contar com um canal direto onde recebe todo tipo de manifestação dos colaboradores, entre denúncias, reclamações e dúvidas, investigando as ocorrências com total isenção e anonimato.
*Texto de Arthur Araújo, do Jornal Correio da Paraíba. (Conteúdo atualizado às 9h para inserir a versão da empresa Liq)
Sistema Correio de Comunicação.
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