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ÁUDIO: Policial sugeriu que vítima de feminicídio não procurasse a Justiça, na Paraíba

Audio revela que um policial chamado Pedro orientou que ela buscasse retomar tudo que era de seu direito "de uma forma que não seja judicial"

Um áudio da estudante Rayssa de Sá, de 19 anos, morta a tiros pelo secretário de comunicação de Belém, no Agreste da Paraíba, mostra que ela foi até a Polícia Civil para buscar soluções judiciais para recuperar roupas e documentos que estavam na casa onde morava ele.

No entanto, o áudio revela que um policial chamado Pedro orientou que ela buscasse retomar tudo que era de seu direito “de uma forma que não seja judicial”. O argumento era porque Betinho Barros, que tirou a própria vida após assassinar Rayssa, seria uma pessoa pública.

“Mãe, já saí da delegacia. Agora eu vou lá para a Defensoria Pública. Peguei minha identidade agora, porque Pedro ficou me enrolando, me enrolando, puxando assunto, dando conselhos, falando, falando… Ele disse que acha que eu consigo pegar essas minhas coisas de uma forma que não seja judicial, que eu fale com alguém da família dele para buscar, algo assim. Se não resolver, aí eu vou com a polícia. Mas ele disse para eu tentar resolver assim, porque ele é uma pessoa pública”, disse Rayssa.

Ouça o áudio:

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