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Bell Marques fala sobre carreira, shows e carinho dos fãs

O Portal Correio entrevistou o cantor Bell Marques, que se apresenta em João Pessoa neste domingo (7), como atração do Fest Verão Paraíba. O baiano falou sobre carreira, novos projetos, carinho com os paraibanos e também sobre o sucesso dos filhos.

Bell, que se destacou liderando por mais de 30 anos a banda Chiclete com Banana, migrou para a carreira solo em 2014 e desde lá, continua fazendo sucesso, inclusive lançando um DVD, Fênix, e arrastando multidões por onde passa. Este ano, o destaque do músico será a comemoração dos 40 carnavais de seu bloco mais tradicional, o Camaleão.

Confira a entrevista:

Portal Correio (PC) – Qual a identificação do cantor Bell Marques com os paraibanos, principalmente os de Campina Grande, que sempre tiveram um carinho especial com o cantor?

Bell Marques: Identificação não se explica! Não sei dizer o que temos entre a gente, mas sei que é muito bacana e que sempre me deixa muito feliz em voltar.

PC – Você iniciou ano passado um novo projeto com o show ‘Bell Marques – Só as Antigas”, como foi a aceitação do público e como foi iniciar um novo projeto cantando músicas do passado?

Bell Marques: A aceitação foi maravilhosa e fico muito feliz em poder relembrar minha história com um público tão carinhoso, que torce tanto. É um show cheio de memórias, que emociona muito os fãs e, claro, a mim, e que vem esgotando ingressos em todo o Brasil.

PC: Recentemente, as festas de trio elétrico, as tradicionais micaretas, voltaram a mostrar sua força, tocar em cima do trio elétrico é diferente? Qual a ‘magia’ de arrastar multidões na avenida?

Bell Marques: É diferente, sim. É um desafio muito grande em termos de repertório, de responsabilidade, mas é muito gratificante e tem uma emoção toda especial.

PC: O axé está vivendo um momento de crise? Bandas encerrando as atividades, outros artistas migrando para a carreira solo… Como esse novo cenário está sendo percebido pelos artistas?

Bell Marques: Não acredito em crise, mas em ciclos. Quem vai dizer que o rock ou o samba morreram só porque eles não estão no auge neste momento? O próprio Sertanejo não esteve no auge o tempo todo. A mesma coisa com o funk, que foi se adaptando para voltar às paradas. O mercado mudou muito e acredito que estejamos numa fase de renovação e adaptação.

PC: O sucesso de Rafa e Pipo [filhos do cantor] é realidade. Como é para você? Futuramente vai passar o bastão de vez para os filhos?

Bell Marques: Não tenho bastão pra passar! rsrsrs Eles fazem o trabalho deles independente do meu. Aprendo muito com eles, assim como eles aprenderam comigo, mas nossas carreiras são bastante diferentes e independentes. Fico muito feliz com o que eles têm alcançado. Tenho muito orgulho!

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