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Berg teria oferecido restaurante popular em troca de propina

A denúncia do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba contra o prefeito afastado de Bayeux, Berg Lima, destaca que o gestor “buscava um aliado que estivesse alinhado com os seus propósitos escusos” para a prefeitura municipal.

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O empresário que gravou vídeos em que Berg aparece negociando propina informou ao Gaeco que lhes eram feitas promessas de “crescimento na prefeitura”. “Na última conversa, Berg Lima frisou que, existindo a contrapartida financeira, o empresário teria grandes possibilidades de crescer dentro de Bayeux, pois ele (o prefeito) tinha um projeto de terceirizar o Restaurante Popular”, diz um trecho denúncia, assinada pelo promotor Octávio Paulo Neto, no dia 17 de julho de 2017.

“Desse modo, caso a sua gestão na prefeitura não fosse cessada em decorrência de decisão judicial proferida nos autos da persecução penal em curso, novas exigências para este e provavelmente outros fornecedores da prefeitura estariam sendo feitas pelo prefeito e consequentemente recebendo vantagens indevidas”, complementa o documento.

De acordo com a denúncia, Berg Lima cometeu crime de concussão, cuja pena varia de 2 a 8 anos de prisão, por quatro vezes. Diante disso, o Ministério Público pede que Berg Lima perca cargo, emprego, função pública ou mandato eletivo e devolva R$ 11.500 lucrados indevidamente.

A defesa de Berg Lima questiona a veracidade das imagens que levaram o Gaeco a formular a denúncia e alega que o material passou por edições.

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