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Bloqueador de alarme de carro é achado na Paraíba; perito orienta motoristas

Um aparelho que bloqueia o sinal do alarme de carros vem sendo usado em furtos na Paraíba. Três dispositivos foram apreendidos em Campina Grande, no Agreste do estado, pela Polícia Civil, sendo que dois eram positivos para bloqueio da trava do carro. O laudo foi divulgado nessa segunda-feira (18).

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De acordo com o perito criminal Sérgio Maia, do setor de Engenharia Forense, do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba, a análise dos dispositivos durou cerca de dois meses depois de vários testes da eficiência e precisão do bloqueio de alarme dos carros. Em João Pessoa, o equipamento ainda não foi para análise no IPC.

“Analisamos e testamos detalhadamente a eficiência dos dispositivos. Constatamos que o equipamento bloqueia alarmes dos carros de modelo mais antigo. Os carros modernos já estão saindo das montadoras com alguns dispositivos que driblam esse tipo de crime. Digamos que 81% da frota veículo do estado está propícia a esse tipo de ocorrência”, constatou.

Segundo o perito, o dispositivo bloqueia o sinal do alarme ao ser acionado próximo de um veículo, a uma distância de cerca de 10 metros. Assim, impede que as portas sejam trancadas pelo controle remoto da chave.

“Acionando o dispositivo, a motorista vai acionar o veículo para fechar, no seu controle particular, e o carro não tranca. O carro não aceita o comando do alarme porque o bloqueador está na mesma frequência do alarme de carro e é acionado primeiro do que o original. Após a pessoa sair e acreditar que o veículo ficou trancado, o criminoso vem e simplesmente abre o carro, rouba o que tiver dentro, fecha o veículo e vai embora”, explica o perito.

Recomendação do perito

O IPC orienta aos motoristas que, após acionarem o alarme, voltem até o veículo e verifiquem se as portas ficaram mesmo trancadas. Os peritos lembram que, se o bloqueador está acionado, não é possível ouvir o barulho do travamento das portas e nem o acionamento do alarme.

“Lembre que quando se trava o carro, as luzes emitem o sinal e a luz da parte interna do veículo apaga. Quando o bloqueador é acionado, isso não acontece. Importante também observar a sua volta. O bloqueador é acionado a cerca de 10 metros de distância. Então, além de conferir se o carro foi realmente travado, o motorista dever ficar atento a sua volta. Lembrando que trancas eletrônicas modernas geram códigos diferentes a cada vez que são acionados. Assim, a clonagem não funciona. Mas a prevenção pode ser feita. Na dúvida, volte e trave direto na maçaneta”, avisou Sérgio Maia.

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