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Boia para os corruptos

Eles roubaram a Petrobras, os fundos de pensão, superfaturaram obras públicas em troca de propinas e comprometeram até a saúde dos brasileiros, como está mostrando a PF com a operação “Carne Fraca”. Descobertos e temendo punição, arquitetam planos audaciosos, como o que pretende que suas vítimas paguem uma nova conta: a que tem como objetivo mantê-los no poder.

A 2ª lista de Janot, com os políticos delatados pela Odebrecht (tem dois ex-presidentes, vários ministros e ex-ministros, senadores, deputados, governadores e ex-governadores) está provocando uma correria no Congresso dos que acham que podem minimizar seus efeitos dando uma “resposta” aos brasileiros através da aprovação de medida que teriam o poder de acabar com a corrupção eleitoral.

O que propõem? Criar um fundo, bancado pelos já explorados contribuintes, para financiar suas campanhas. Considerando que em 2014 as quantias declaradas oficialmente pelos candidatos somaram R$ 5,1 bilhões, esse seria o valor de referência.

Não discutem quantos hospitais e escolas poderiam ser construídos com esse dinheiro, mas como seria a partilha com os 35 partidos registrados no TSE – número que ainda pode crescer até o período eleitoral – e seus candidatos, considerando que têm poderosos e insignificantes que teriam que receber o mesmo tratamento.

Chegamos ao ponto da “grande estratégia”. Para viabilizar o financiamento público só com adoção da lista fechada de candidatos.Como funciona? Cada partido decide a sua, com a ordem que determinará quem será eleito com os votos recebidos. Se forem suficientes para três, serão os três primeiros nomes anotados, e assim por diante.

O eleitor não votaria em nomes como atualmente, mas no partido, que, por sua vez, ganharia o poder de decidir quem vai para o Congresso e para as Assembleias Legislativas. O corrupto poderia ser “escondido” na lista, e eleito. É muito pior do que a coligação proporcional, que permite que o voto dado a um candidato de determinada tendência ajude a eleger o de outra, se suas legendas estiverem aliadas.

A intenção é blindar os encrencados na Lava Jato. Mas, como não há problema sem solução, não podendo renovar os nomes, o eleitor poderá renovar os partidos no poder.

TORPEDO

“O nosso trabalho está focado nos resultados, com um olho no presente, cortando os gastos ruins, as despesas de custeio, para que tenhamos mais recursos para investir em obras, e, por outro lado, um olho no futuro, preparando nossa cidade para as gerações futuras.”

Do prefeito Luciano Cartaxo, explicando sua gestão para sete prefeitos do interior aos quais apresentou experiências da Capital.

Nova data

A pedido do senador Raimundo Lira, que quer a presença do deputado Hugo Motta, em lua de mel, a reunião da Executiva do PMDB foi adiada para o dia 27. A nova data foi confirmada pelo presidente José Maranhão.

Tendência

A reunião foi inicialmente proposta para discutir alianças firmadas nas eleições municipais e questionar o comando de José Maranhão. A tendência atual é de unificação, diz o ex-governador Roberto Paulino.

Conciliação

Aliás, Roberto Paulino continua pregando uma grande conciliação na Paraíba, com uma chapa para 2018 que teria Raimundo Lira (PMDB) para governador, Ricardo Coutinho (PSB) e Cássio (PSDB) para senador.

O negociador

Apontando que Raimundo Lira é habilidoso negociador, capacidade testada na Comissão do Impeachment, Paulino vê nele condições para propor e conseguir o acordão.Para ele, a união seria benéfica à Paraíba.

ZIGUE-ZAGUE

A Lava Jato completa três anos com 125 condenados a mais de 1.300 anos de prisão; R$ 10,1 bilhões recuperados e com a Justiça esperando ressarcimento de R$ 38,1 bilhões.

Para tentar conter dano ao comércio exterior – o Brasil exporta para 150 países – o Ministério da Agricultura afastou todos os servidores acusados na operação “Carne Fraca”.

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