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Bola parada é ‘fantasma’ do Campinense no Paraibano

Após a primeira partida da final, um dado interessante veio à tona. 45,4% dos gols sofridos pelo Campinense no Campeonato Paraibano partiram da bola parada. Em cinco oportunidades, em um total de onze, o goleiro Wagner Coradin foi buscar a bola dentro das redes após uma cobrança de falta ou escanteio. Outra singularidade é que apenas Botafogo-PB e Sousa marcaram esses gols na Raposa.

O primeiro gol sofrido após cobrança de bola parada foi justamente na estreia da Raposa no campeonato, no Estádio Marizão, em Sousa. Aos sete minutos do primeiro tempo, o meia André Beleza cobrou escanteio na cabeça do zagueiro Ramon que mandou para o gol, abrindo o placar da partida polêmica, que terminou empatada em 1 a 1.

O segundo revés na bola parada foi no primeiro Clássico Emoção do ano. Em partida realizada no Estádio Amigão, o Botafogo-PB venceu o Campinense por 1 a 0, e o único gol do jogo foi marcado pelo meia Marcos Vinícius, que aproveitou a cobrança de escanteio do lateral Fábio Alves e cabeceou no contrapé do goleiro rubro negro, que apenas observou a bola entrar.

Na sexta rodada do certame estadual, o Dinossauro apareceu mais uma vez para complicar a vida do sistema defensivo raposeiro e, mais uma vez nos pés do meia André Beleza, o goleiro Wagner Coradin precisou buscar a bola no fundo do gol. Dessa vez, o tento veio após uma cobrança de falta, de longe, sem chances para o arqueiro raposeiro.

O Botafogo-PB também não deixou barato para a zaga da Raposa. No segundo clássico, dessa vez disputado no Estádio Almeidão, o Belo venceu a partida com um gol do zagueiro William Goiano, que cabeceou a bola para o gol, após uma cobrança de falta perfeita do meia Marcos Aurélio.

No primeiro jogo da final do torneio estadual, na última quarta-feira, no Amigão, o filme se repetiu. O camisa 10 do Botafogo-PB, Marcos Aurélio cobrou uma falta com veneno, logo aos sete minutos do primeiro tempo. A bola que foi com força em direção ao gol, ainda contou com o ‘montinho artilheiro’ e com a falha do goleiro adversário, que espalmou para dentro do próprio gol.

Corrigir erros para decisão

Para a segunda partida da final, que vai decidir o campeão do Campeonato Paraibano deste ano, o treinador Francisco Diá precisa corrigir os erros que cercaram a defensiva raposeira durante todo o torneio, ainda mais pelo fato do adversário ter a qualidade do meia Marcos Aurélio que, durante a temporada, já provou que não tem distância para mandar a bola para dentro do gol ou de deixar os companheiros com o trabalho de apenas empurrar a bola para dentro do barbante.

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