Na época das festividades de São João, a queima de fogos de artifício é bastante tradicional. A prática, no entanto, pode trazer riscos a quem pode apenas estar querendo se divertir. No mês de junho de 2016, o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, atendeu 106 pacientes com queimaduras. Diante desta realidade, o Corpo de Bombeiros oferece recomendações sobre os cuidados que devem ser tomados. Confira abaixo vídeo da TV Correio.
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“Todos fogos de artifício têm alguma carga explosiva, por isso que é importante que a gente tome muito cuidado ao manusear e comprar no local correto, porque, se comprarmos em um local não credenciado, podemos adquirir um material sem qualidade, sem procedência, havendo risco de acidentes”, disse o tenente Bezerra, do Corpo de Bombeiros.
De acordo com o tenente, os fogos indicados para o uso infantil são apenas os que não têm estampido, como ‘traque’ e ‘chuveirinho’. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros recomenda que eles sejam utilizados sob supervisão dos pais. “É importante que a criança não aponte os fogos em direção a outras crianças ou a outros fogos, podendo acionar cargas explosivas maiores e causar um acidente”, alertou Bezerra.
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O bombeiro explicou que os fogos se dividem em classes, de A a D. As categorias A e B englobam aqueles com menor potencial explosivo e os pais devem julgar se as crianças estão aptas a manuseá-los ou não. Os das classes C e D são para espetáculos pirotécnicos e devem ser usados por profissionais habilitados, não sendo indicados para uso recreativo.
O tenente ressaltou ainda a proibição do uso de balões, que podem causar incêndios nos locais em que são soltos em outros lugares que atingem.
Em caso de queimadura por fogos, o Corpo de Bombeiros recomenda a lavagem dos ferimentos com água corrente em temperatura ambiente e, em seguida, a busca de atendimento em hospital. “Não coloque nada além de água”, evidenciou Bezerra.
Confira vídeo da TV Correio:
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