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Brasil e as derrotas

Chegamos às semifinais à força de tropeços e por Deus ser brasileiro. Tínhamos uma estrela, Neymar, que era nossa única esperança, mas foi barrado pela nova força do futebol. Será que realmente armamos uma Seleção para enfrentar os novos tempos do esporte bretão? Verificamos as modificações introduzidas no Barcelona, Real Madri, Bayern de Munique? Não!

A Alemanha tornou-se uma ótima equipe, enquanto nós continuamos a viver de estrelas, de grandes astros. Quem substituiu Pelé? Garrincha? Vavá? Amarildo? Rivelino? Perdemos a noção daqueles que eram os mestres da batuta, como Didi, Gerson, Sócrates. E os atuais esteios de nossa defesa? Será que eles relembram Bellini; Djalma Santos; Newton Santos, todos formando um conjunto a ditar a partitura da defesa segura que o Brasil tinha? E o que vimos hoje? Os Alemães vieram sabendo que lição deveriam recitar. Decoraram a tabuada: 2+2=4; 3×2=6; 7÷1 = 7.

Durante o jogo cingiram-nos numa ciranda. Tocavam a bola entre si com uma facilidade tão grande que parecíamos representar os bobos da corte. Tentamos, até que conseguimos o “gol de honra,” para a vergonha ser menor. Fomos protagonistas de uma tourada onde o astro não era o touro, mas, sim, os onze alemães que, a cada minuto, a cada segundo, cravavam suas banderilhas no nosso dorso e davam o famoso ‘olé’ para a plateia, combalindo-nos como se se apresentassem na Arena Coliseu de Roma.

Mas a derrota não é a morte. Nos próximos quatro anos estaremos no purgatório, de onde deveremos renascer como a Fênix renasce das cinzas. No esporte existe uma máxima: das derrotas nasce um campeão. Em 08/07/14, fomos brindados com a apresentação da Sinfônica Esportiva da Alemanha e, em 12/07/14, com a da Filarmônica Futebolística da Holanda.

Que estas derrotas não sejam debitadas apenas ao nosso time e nem ao sofrido povo brasileiro, mas às elites que o comandam, de modo que observem e vejam que nós, o povo, temos o poder de mudar nossos representantes que hoje nos vilipendiam.
Estão nos faltando muito mais que as seis estrelas que tanto almejávamos com o hexa. O Brasil necessita de coisa melhor…

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