A análise da bacia hidrográfica do Rio Paraíba vem sendo realizada pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) desde 2014, quando a crise hídrica se mostrou mais forte em Campina Grande e nos outros 18 municípios abastecidos pelo acude Epitácio Pessoa, em Boqueirão.
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O Laboratório de Ecologia Aquática da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Leaq, já faz o processo desde a década de 90. Com a chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco à Paraíba, essa parceria vem sendo reforçada. O tratamento dessa água é conhecido como convencional completo e monitora rigorosamente as cianobactérias e as cianotoxinas.
“Naturalmente as águas do São Francisco tem suas características próprias, e o próprio ato dela passar no Rio Paraíba assume características do rio. É necessário que a Cagepa faça coleta das águas de vários pontos para que veja a qualidade da água, e possa, em caso de necessidade, adaptar o tratamento a esse tipo de água”, disse Ronaldo Menezes, gerente regional da Cagepa.
No Leaq, são analisadas coletas dos açudes de Poções, São José, Camalaú e Rio Paraíba, além do Epitácio Pessoa. Alguns problemas já foram detectados, mas não foram considerados graves.
As águas do Transposição do Rio São Francisco estão a caminho do Açude Epitácio Pessoa, conhecido como o açude de Boqueirão, no Cariri paraibano e estimativa é que chegue até dia 22 de abril.
Assista à reportagem completa abaixo.
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