A Região Metropolitana de João Pessoa foi a que apresentou o maior percentual de queda no número de pessoas vivendo na condição de pobreza extrema na região formada pelas capitais do Nordeste. Uma pesquisa elaborada pela LCA Consultores, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD), revelou que o quantitativo de pessoas nesta situação caiu de 70.699, em 2016, para 52.922, em 2017.
Leia também: PB tem 217 mil crianças e adolescentes na extrema pobreza
A pesquisa mostrou que a redução de pessoas vivendo em pobreza extrema em João Pessoa e metropolitana caiu 25% em um ano. Em contrapartida a esta realidade, o número de pessoas inseridas nesta situação aumentou em 4% nos demais municípios da Paraíba, passando de 346.786, em 2016, para 360.289, no ano passado.
A pesquisa – Para elencar os números da pesquisa, a empresa de consultoria utilizou o parâmetro adotado pelo Banco Mundial, no qual a pobreza extrema é quando a renda domiciliar per capita por dia é de U$$ 1,90, o que equivalia a R$ 133 mensais, aproximadamente, em 2016, e R$ 136 mensais, em 2017.
Das regiões metropolitanas das capitais nordestinas o pior desempenho foi o da região de Natal (RN), onde o percentual da população vivendo em situação de miséria aumentou 63% no período analisado. Até o final de 2017, a Região Metropolitana de Natal tinha 129.840 pessoas nessa condição.
Conforme a pesquisa da LCA, o Nordeste foi a única região do país onde a situação de pobreza extrema da população aumentou nos últimos dois anos, sobretudo nas cidades do interior. Os números mostram que a pobreza extrema aumentou 11,2% no interior, passando de 6,09 milhões de pessoas vivendo sob essas condições, em 2016, para 6,77 milhões, em 2017.