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Campina Grande entra em estado de calamidade

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), decretou nesta quinta-feira (21) situação de calamidade pública. A medida foi tomada para agilizar o envio de caminhões-pipa no município para abastecer parte da população campinense que ainda está sem água desde sexta-feira (15).

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O decreto de calamidade ocorre como forma emergencial na situação, sendo assim desnecessária a realização de uma licitação. O prefeito se reuniu com o vice-prefeito, Enivaldo Ribeiro (Progressistas) com secretários municipais e a Defesa Civil para montar um plano de ação e minimizar os efeitos da falta de água.

Com essa medida, é esperado que ocorra a liberação de cisternas na cidade e poços artesianos para a população. Os vereadores Alexandre do Sindicato (PHS) e Antônio Alves Pimentel (PSD), ainda nesta quinta (21), informaram que vão ingressar com um requerimento de urgência, na Câmara Municipal de Campina, solicitando esse decreto.

A crise

Campina Grande (e distritos), Queimadas, Barra de Santana, Caturité, Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça, Matinhas, Alagoa Nova e Pocinhos estão enfrentando crise hídrica desde que uma pane elétrica na estação de tratamento Gravatá ocorreu na sexta-feira (15), em Queimadas (PB), e deixou as cidades sem água.

De acordo com a  Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), o conserto do problema deverá ser finalizado nesta sexta-feira (22), mas precisa ser testado. Caso os testes sejam bem sucedidos, a água será liberada e só vai alcançar as torneiras de todas as nove cidades afetadas a partir de domingo (24) ou segunda (25).

Unidades de Saúde sem atendimento

A Secretaria de Saúde de Campina Grande emitiu uma nota oficial à imprensa na noite desta quarta-feira (20) por meio da qual informa que “está trabalhando para garantir a execução dos serviços de saúde pública no município, mesmo diante do desabastecimento de água”.

Além da atenção básica, o esforço maior é para subsidiar os hospitais. A Secretaria dispõe de três caminhões-pipa para abastecer toda a rede hospitalar e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Nesta quinta-feira (21) a lista contendo das Unidades Básicas e Centros de Saúde que precisaram interromper os procedimentos por falta de abastecimento foi atualizada pela secretária, confira:

  • UBS Porteira de Pedra
  • UBS José Aurino Barros
  • UBS Tambor II
  • Centro Saúde do Catolé
  • UBS Malvinas I
  • UBS Malvinas II
  • UBS Malvinas V
  • UBS Rocha Cavalcante
  • UBS Jardim Verdejante
  • UBS Cidades I
  • UBS Cidades II
  • UBS Ramadinha l
  • UBS Adriana Bezerra
  • UBS São Januário ll
  • UBS Ressurreição (funcionando parcialmente)
  • UBS Severino de Sousa Costa (funcionando parcialmente)
  • UBS Liberdade III (funcionando parcialmente)
  • UBS Catolé de Zé Ferreira (funcionando parcialmente)
  • UBS Novo Horizonte (funcionando parcialmente)
  • UBS Romualdo Brito de Figueiredo
  • UBS Adalberto César
  • UBS Raimundo Carneiro
  • UBS Bodocongó
  • UBS Mutirão
  • UBS São Januário ll
  • Centro de Saúde da Bela Vista
  • UBS Ricardo Amorim
  • UBS Colibri
  • UBS Bem-te-vi
  • UBS Catingueira
  • UBS Ronaldo Cunha Lima
  • UBS Neli Maia
  • UBS Monte Castelo
  • UBS Cinza
  • UBS Jardim América I e II
  • UBS Jardim Tavares
  • UBS Wesley Targino
  • UBS Campos Sales
  • UBS Francisco Brasileiro
  • UBS Tota Agra
  • UBS Antônio Arruda
  • UBS Serra da Borborema
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