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Campina Grande confirma três novos casos da ‘varíola dos macacos’

Com estes casos, a cidade tem três confirmações para Monkeypox e 21 suspeitas, além de 13 casos descartados e outros quatro em investigação
Varíola dos macacos é causada por vírus (Foto: Samuel Francis Johnson/Pixabay)

A Secretaria de Saúde de Campina Grande confirmou trê novos casos da Varíola dos Macacos (Monkeypox) em residentes na cidade. Os resultados foram confirmados nesta segunda-feira, 7, através de exames laboratoriais. Com esse número, até a tarde desta segunda-feira (7), o estado contabiliza pelo menos 47 casos da doença, número que pode mudar se a Secretaria de Estado da Saúde divulgar mais registros nas próximas horas.

Os pacientes são três homens e estão sendo tratados em domicílio, com monitoramento da Direção de Vigilância em Saúde e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). Os pacientes têm 21, 36 e 39 anos de idade e um deles apresenta comorbidades, mas todos estão fora de perigo.

Com estes casos, a cidade tem três confirmações para Monkeypox e 21 suspeitas, além de 13 casos descartados e outros quatro em investigação.

“Os novos diagnósticos exigem uma maior atenção, mas não significa dizer que temos uma transmissão comunitária e, além disso, trata-se de uma doença em que é possível prevenir de diversas formas”, disse o diretor de Vigilância em Saúde do Município, Miguel Dantas.

Onde buscar atendimento

Em Campina Grande, as unidades de referência para atendimento e testagem para pacientes com suspeita da Monkeypox, são as Unidade de Pronto Atendimento Dr. Adhemar Dantas (Dinamérica) e Dr. Maia (Alto Branco). No caso de haver a necessidade de internação, as referências são o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) para adulto e criança e o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) para gestantes.

Contágio e sintomas

Para ser considerado um caso suspeito da Monkeypox, é necessária a presença de sintomas como início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção de pele aguda sugestiva para a doença, única ou múltipla em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral) e/ou dor na região do ânus ou reto com ou sem sangramento e/ou edema peniano associados à progressão da lesão já podem configurar alerta para a doença.

Outros critérios como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória ou contato físico direto, incluindo contato sexual, com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas ou com caso provável ou confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas elevam o risco de contágio e a pessoa passa a ser um caso provável da doença. Não é necessária a existência de histórico de viagem ao exterior pela pessoa com suspeita nem pelo caso provável ou confirmado com o qual ela teve contato.

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