A Casa da Pólvora recebe, neste sábado (25), quatro apresentações artísticas envolvendo dança e literatura. As ações culturais fazem parte do edital de ocupação do equipamento realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). A programação tem início a partir das 16h, com acesso gratuito para o público.
Vão se apresentar neste sábado o Coletivo Jaraguá, com o número ‘Meu quintal de histórias’; Sidney Ruffino, com ‘Vozes ancestrais ou lírico afro ser’; também Ademilton Barros apresenta ‘Memorial da luz do meu erê’; e Andréa Monteiro leva ‘Corpo plural’ para o público.
Na dança, a performance artística solo em dança tribal fusion ‘Corpo Plural’ trata de identidade, raízes e fusão. A intenção é difundir o conhecimento sobre a dança tribal e propor maneiras de apreciar, estudar e desvendar o corpo dançante, abordando questões sobre a história, o desenvolvimento e o olhar analítico no corpo de quem dança.
Em ‘Vozes ancestrais ou lírico afro ser’, Sidney Ruffino realiza um trabalho no sentido de transmitir ao público temáticas do povo negro em um sentido de fertilidade e crescimento do ser negro no Brasil. Ele busca inspiração no candomblé, através dos cânticos e sons percussivos utilizados no culto aos orixás.
O projeto ‘Meu Quintal de Histórias’, da artista Nara Limeira, vai realizar a contação de histórias com duas narrativas de autores paraibanos: ‘O menino que roubava gaiolas’ e ‘A batalha pelas folhas sagradas’. A indicação das histórias musicadas é para crianças a partir de cinco anos e sem limite de idade.
A artista acredita que a arte de contar história traz em si a possibilidade de a criança imaginar, descobrir mundos, viajar na imaginação e compreender as mudanças do mundo, ao mesmo tempo em que ajuda a atravessar conflitos, enfrentar medos e viver plenamente.
As canções de ‘O menino que roubava gaiolas’ estão no 4º CD da Banda Meu Quintal, da qual Nara também é compositora. O conto de Jairo Cezar mostra o universo exclusão, com cenas de pobreza, fome e abandono.
Ao adentrar diferentes camadas de significados, também alerta para os efeitos nocivos da segregação social comprometendo o desenvolvimento saudável e causando sofrimento aos pequeninos. A história também mostra o reconhecimento da importância da leitura como uma chave importante na construção da cidadania.