A Polícia Civil concluiu que a morte da jovem Rafaela Ingrid, em abril deste ano, em João Pessoa, foi configurada como feminicídio.
Conforme a delegada responsável pelo caso, Flávia Assad, Rafaela morreu possivelmente por não ceder as investidas do suspeito, que se aproveitou da condição de mulher da vítima, e se negar a manter o relacionamento íntimo proposto por ele.
Além do indiciamento do suspeito por feminicídio, o relatório pediu a conversão da prisão temporária do suspeito em prisão preventiva.
A polícia encontrou o corpo de Rafaela no dia 2 de abril, em uma área de mata no bairro Portal do Sol, em João Pessoa.
Segundo a Polícia Militar, o corpo tinha marcas de violência e estava em estado avançado de decomposição.
O suspeito do crime foi preso numa comunidade aos arredores do matagal, mas após prestar depoimento, foi liberado por falta de provas.
À polícia, ele informou que se encontrou com a vítima dias antes da confirmação da morte, deu dinheiro para que ela comprasse maconha, mas que, depois disso, ela subiu na garupa de uma moto e nunca mais foi vista.
No entanto, a investigação da Polícia Civil reuniu elementos que podem indicar que o suspeito foi realmente o autor do crime e ele foi preso novamente, no dia 18 de abril.
Ao ser confrontado pela polícia com as novas evidências, admitiu que a versão dada por ele anteriormente era falsa.