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Casos suspeitos de sarampo podem ser notificados por 0800

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disponibilizou nesta quinta-feira (29) contato telefônico gratuito para que a população e profissionais de saúde da rede pública e privada possam notificar imediatamente (até 24h) casos suspeitos de sarampo. De segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, o contato pode ser feito gratuitamente pelo 0800 281 0023 de qualquer parte do estado.

“Esse telefone sempre esteve disponível para casos emergentes em saúde pública. Mesmo reconhecendo que, com relação ao sarampo, a Paraíba não está diante de uma situação de emergência, estamos deixando esse contato telefônico livre para que a população em geral e os profissionais de saúde possam notificar imediatamente os casos suspeitos de sarampo. Nossa equipe está a postos para receber as informações devidas e auxiliar em qualquer necessidade mediante caso suspeito”, informou a gerente operacional do Cievs, Diana Pinto.

O sarampo é uma doença infecciosa, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. “Quanto mais precoce o diagnóstico e início do tratamento, melhor, para que comece imediatamente bloqueio vacinal e as medidas de vigilância epidemiológica para conter o vírus que é extremamente contagioso”, alertou Diana.

Dados

Na Paraíba, até a 34ª Semana Epidemiológica, terminada em 24 de agosto, foram notificados 50 casos suspeitos de sarampo em 17 dos 223 municípios. Desse total, 11 casos tiveram uma primeira amostra reagente e/ou indeterminada (S1) pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PB) e foram enviadas ao Laboratório da Fiocruz para realização de outros exames e retestagem; 24 casos foram descartados e 15 seguem em investigação.

Uma das estratégias adotadas pelo Ministério de Saúde (MS) para o combate ao sarampo é a intensificação das vacinas de rotina, conforme Calendário Nacional de Vacinação, sendo duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade e uma dose para a população de 30 a 49 anos.

Outra estratégia é a dose zero para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. É bom lembrar que essa dose não será considerada válida para fins do Calendário Nacional de Vacinação, devendo ser agendada a partir dos 12 meses com a vacina tríplice viral e aos 15 meses com a tetraviral ou a tríplice viral mais varicela. O Ministério também recomenda o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas em todos os contatos do caso suspeito.

No estado, até o momento, a cobertura vacinal é de 86,03%. Até julho, dos 223 municípios, 123 apresentam coberturas adequadas conforme recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI). A SES recomenda, ainda, que todo paciente que apresentar febre e manchas vermelhas no corpo, acompanhados de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente da idade e da situação vacinal, procure uma unidade de saúde para a notificação e tratamento imediato.

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