O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) defendeu que a votação para decidir o afastamento, ou não, de seu colega de partido Aécio Neves seja aberta. A expectativa é de que essa decisão seja votada nesta terça-feira (17). Na última sexta-feira, decisão do juiz federal Marcio Lima Coelho de Freitas, da Sessão Judiciária do Distrito Federal, proibiu a realização de sessão fechada. Mas vários parlamentares ainda estão discutindo a questão.
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“Defendo que o voto seja aberto para que a população acompanhe os debates, os argumentos e a posição de cada senador. Agora, é preciso que não se confunda imunidade com impunidade. Mesmo que o senador seja mantido no mandato ele continuará respondendo a processo”, alegou Cássio.
Há uma corrente que defende entrar com recurso, argumentando que a Justiça não pode decidir se a votação será aberta ou fechada e sim, o Legislativo. Há um segundo grupo que defende, como forma de apaziguar os ânimos, que se aguarde outro julgamento do STF, desta vez, no plenário do tribunal, sobre a decisão relacionada ao senador, que foi tomada apenas por quatro ministros da 1ª Turma.
Por fim, há os que dizem que a votação tem de acontecer e que, se o grupo aliado ao PSDB conseguir derrubar a liminar que exige votação aberta, impetrará ainda nesta segunda-feira mandado de segurança junto ao STF.
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