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Cavaleiros do apocalipse

Na Bíblia, João anuncia quatro cavaleiros do apocalipse, que virão para espalhar peste, guerra, fome e morte. A política brasileira já tem quatro personagens com igual letalidade, que estão expondo os que abusaram da confiança dos brasileiros e se apossaram dos frutos do seu suor. E esse quarteto está destruindo o discurso de inocência da presidente Dilma Rousseff, e suas chances de retornar ao poder.

No nosso apocalipse político, o primeiro cavaleiro é o dono da maior construtora do País, Marcelo Odebrechet, que firmou acordo de delação premiada com a Lava Jato e, conforme trechos revelados pela Isto É, entregou Dilma. Contou que após negar doação “por fora”, de R$ 12 milhões, exigida pelo ex-ministro Edinho Silva, foi conversar pessoalmente com ela. A resposta para sua questão foi: “É para pagar”.

O depoimento de Marcelo Odebrecht complementa o de Mônica Moura, sócia e esposa do marqueteiro João Santana, que revelou ter recebido pelo menos R$ 4 milhões da Odebrecht no exterior, como pagamento não contabilizado pela campanha. Contas pessoais da Presidente também teriam sido pagas com esses recursos.

O segundo cavaleiro, Nestor Cerveró, é o ex-diretor Internacional da Petrobras, que foi responsável pela prisão e cassação do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, e que afirmou à Lava Jato que Dilma mentiu sobre Pasadena, Que sabia de tudo sobre a refinaria, adquirida com sobrepreço. O prejuízo foi de US$ 792 milhões (TCU).

O terceiro cavaleiro é o ex-presidente de OAS (3ª no ranking das maiores construtoras do País), Léo Pinheiro, que também negociou delação premiada e além do jogo de cartas marcadas na Petrobras, revela suas relações com Lula e detalhes da reforma do sitio de Atibaia.

O quarto cavaleiro é o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, que conta ter arrecadado R$ 70 milhões para os cardeais do PMDB, o partido que assumiu o poder: foram R$ 30 milhões para Renan Calheiros (presidente do Senado), R$ 20 milhões José Sarney e igual valor para Romero Jucá. Ele já derrubou Jucá do Ministério de Temer com as gravações de suas conversas e pode causar a queda de Renan.

A renovação que as urnas não fizeram, deve ocorrer como resultado da Lava Jato.

TORPEDO

O prefeito está em campanha há muito tempo. A pré-candidatura de Cida Ramos ainda não completou um mês e já se nota um crescimento e preocupação nas hostes governistas.

Do vice-prefeito Nonato Bandeira (PPS), coordenador político da campanha de Cida Ramos (PSB).

Aliança

PMDB e PSC vão caminhar juntos nas eleições municipais de João Pessoa. A aliança, que foi anunciada em evento, ontem, é o primeiro apoio partidário à pré-candidatura do deputado Manoel Júnior a prefeito.

O vice

Além de tempo de propaganda, o PSC tem quadros para reforçar a campanha de Manoel, a exemplo do ex-deputado Leonardo Gadelha, citado como opção para vice. Há também conversas com o PSDB.

Indecisão

O partido de Cássio Cunha Lima, Ruy Carneiro e Cícero Lucena está dividido entre apoiar a reeleição de Luciano Cartaxo – como querem seus três vereadores – e fazer aliança com Manoel Júnior ou Wilson Filho.

Festa na Lagoa

O prefeito Luciano Cartaxo marcou café da manhã com os 300 operários que reformaram a Lagoa, para esta segunda-feira. Ao som de trio de forró, anunciará a data de inauguração da obra que virou foco da oposição.

ZIGUE-ZAGUE

O PMDB de Patos marcou para o dia 12 de junho a reunião na qual decidirá quem será o candidato, se a prefeita Chica Motta ou Nabor Wanderley.

De Cássio, sobre a citação de Paulo Henrique, filho de FHC, por Nestor Cerveró: “Ninguém está acima da lei”. Acha que se tiver consistência, deve ser apurada.

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