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Censo do IBGE começa e deve visitar 1,3 milhão de residências na Paraíba

Operação também irá visitar casas de acolhimento, presídios e outros domicílios coletivos, para que ninguém fique de fora
Censo
Foto: Imagem ilustrativa/Divulgação/IBGE

Começou, nesta segunda-feira (1º), a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022, realizado pelo IBGE em todo o país. Na Paraíba, com quase 4 mil agentes envolvidos e cerca de 3,3 mil recenseadores em campo, a estimativa é de que 1,3 milhão de domicílios, distribuídos entre todos os 223 municípios do estado, sejam visitados.

A operação também irá visitar casas de acolhimento, presídios e outros domicílios coletivos, para que ninguém fique de fora. Os recenseadores vão passar por áreas urbanas e rurais, pelos chamados aglomerados subnormais, por terras indígenas e localidades quilombolas.

Realizado em 2010, o último Censo Demográfico constatou, entre muitas outras informações, que a Paraíba tinha cerca de 3,7 milhões de habitantes, sendo 1,8 milhão de homens e 1,9 milhão de mulheres. Agora, a pesquisa tem o desafio de identificar o que mudou ao longo dos últimos 12 anos.

Programado para ser realizado inicialmente em 2020, mas adiado devido à pandemia, e, em 2021, por questões orçamentárias, o Censo 2022 marca 150 anos do primeiro recenseamento feito no país, que ocorreu em 1872. Além disso, é o nono levantamento censitário feito pelo IBGE.

Como identificar e confirmar a identidade de um recenseador?

Cada recenseador estará sempre uniformizado, com o colete do IBGE, boné do Censo, crachá de identificação e o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). Além disso, é possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. O endereço eletrônico e o link constam no crachá do entrevistador, que também apresenta um QR code, que leva à área de identificação no site. Para realizar a confirmação, basta fornecer a matrícula, o RG ou CPF do recenseador.

O que o será perguntado pelo recenseador?

No Censo 2022, há dois tipos de questionário: o básico, com 26 quesitos e aplicado em todos os domicílios, e o questionário ampliado, com 77 perguntas, que será respondido por cerca de 11% dos lares. A seleção da amostra que irá responder o questionário ampliado é aleatória e feita automaticamente pelo sistema no DMC do recenseador.

O tempo de duração da entrevista varia e depende, principalmente, do número de moradores do domicílio. Por exemplo, em um lar com três moradores, a estimativa é que o questionário básico seja respondido em, aproximadamente, seis minutos, enquanto para o da amostra esse tempo é de 17 minutos.

O questionário básico traz os seguintes blocos de perguntas:

  • Identificação do domicílio;
  • Informações sobre moradores;
  • Características do domicílio;
  • Identificação étnico-racial;
  • Registro civil;
  • Educação;
  • Rendimento do responsável pelo domicílio;
  • Mortalidade.

Já o questionário da amostra, além dos blocos contidos no questionário básico, investiga também: trabalho, rendimento, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, pessoas com deficiência, migração interna e internacional, deslocamento para estudo, deslocamento para trabalho e autismo.

Além disso, o IBGE solicita os dados da pessoa que prestou as informações, como nome, telefone, e-mail e CPF, sendo esse último para melhorar a qualidade da cobertura da operação.

Qualquer pessoa, acima de 12 anos, capaz de fornecer as informações, pode responder ao recenseador por todos os demais moradores daquele domicílio. Ou seja, apenas uma pessoa do domicílio responderá por todos os residentes.

Todas as informações coletadas são confidenciais, protegidas por sigilo e usadas exclusivamente para fins estatísticos, conforme estabelecido por lei – Lei nº 5.534/68, Lei nº 5.878/73 e o Decreto nº 73.177/73. Já a Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968, dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de informações estatísticas.

Como o questionário pode ser respondido?

Além da coleta presencial, será possível responder por telefone e via autopreenchimento pela internet. Em qualquer uma das opções, será necessário que o recenseador visite o domicílio para captar a coordenada e fazer o primeiro contato com o morador.

A partir daí, o cidadão poderá realizar ou agendar a entrevista presencial, marcar com o recenseador uma entrevista por telefone ou optar pelo autopreenchimento via internet. Se escolher responder online, o informante receberá um e-ticket, com validade de sete dias.

A entrevista por telefone também será utilizada para aqueles que optarem pelo autopreenchimento pela internet, mas não concluírem o questionário. Para isso, o IBGE terá uma central telefônica exclusiva, o Centro de Apoio ao Censo (CAC), disponível via 0800 721 8181.

Os agentes do CAC responderão dúvidas em geral sobre o Censo, prestarão auxílio conceitual e operacional no preenchimento do questionário via internet e, mediante aprovação do morador, poderão preencher o questionário em entrevista. Essa autorização é concedida por meio de uma contrassenha, enviada por e-mail ou SMS, que permitirá ao agente do IBGE fazer o preenchimento.

O que acontece se não houver morador no domicílio quando o recenseador passar?

Em caso de recusas ou ausência do morador, o IBGE tem uma estratégia de contingência. Caso o recenseador não encontre o morador na primeira visita, ele deixará um bloco de recado e/ou tentará o contato por telefone, quando houver essa informação no sistema. Além disso, o recenseador deverá retornar ao domicílio, no mínimo, mais quatro vezes, sendo que uma obrigatoriamente em turno diferente.

Depois que o recenseador encerra a coleta no setor censitário, o supervisor retornará nos domicílios com morador ausente ou com recusa expressa e entregará uma carta de notificação, contendo um e-ticket válido por dez dias para o preenchimento pela internet. Se, após essa última tentativa, não houver resposta, o domicílio será posteriormente tratado estatisticamente.

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