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Cessar-fogo entre Índia e Paquistão se mantém apesar de acusações mútuas de violação

Pior conflito entre as duas potências nucleares em mais de 20 anos matou mais de 60 pessoas e provocou o deslocamento de milhares na fronteira

O cessar-fogo entre a Índia e o Paquistão entrou em seu segundo dia neste domingo (11) apesar de acusações mútuas de violações da trégua em vigor. Na véspera, um acordo entre os adversários históricos reduziu os combates.

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O pior conflito entre as duas potências nucleares em mais de 20 anos matou mais de 60 pessoas e provocou o deslocamento de milhares na fronteira fortemente armada. O cessar-fogo de sábado (10) havia dado esperanças de que os ataques fossem interrompidos.

No entanto, bastou algumas horas para que as nações falassem em violações. Na noite de sábado, a Índia afirmou que o cessar-fogo havia sido violado pelo Paquistão após disparos de artilharia serem testemunhados na Caxemira indiana, centro de grande parte dos combates da semana passada. Islamabad devolveu a acusação a Nova Déli, relatando disparos em Bhimber, na Caxemira paquistanesa.

A Caxemira é uma região de maioria muçulmana onde nascem rios essenciais para a Índia e o Paquistão, que disputam o local desde que eles conquistaram a independência do Reino Unido, em 1947. A partir de 1989, a região passou a ser palco de uma insurgência daqueles que buscam independência ou anexação ao Paquistão e que, segundo Nova Déli, têm o apoio do país vizinho.

Os mais afetados pelos conflitos são os moradores de áreas de fronteira de ambos os lados, muitos dos quais fugiram de suas casas quando os combates irromperam, no começo da semana.

O presidente americano, Donald Trump, que correu para anunciar a trégua em sua plataforma, a Truth Social, neste sábado, votou a falar sobre o assunto neste domingo e disse que aumentaria o comércio com os dois países.

“Trabalharei com vocês dois para ver se (…) uma solução pode ser encontrada em relação à Caxemira”, escreveu o republicano.

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