As cidades de Campina Grande e João Pessoa estão promovendo ações para ajudar no combate à microcefalia. Na Capital, o prefeito Luciano Cartaxo, anunciou, na manhã desta quarta-feira (28), um conjunto de atos nas áreas de saúde e assistência social para os bebês e suas mães. Já em Campina, o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq) inaugura sua sede própria. Comente no fim da matéria.
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O centro que será inaugurado na Rainha da Borborema é liderado pela médica Adriana Melo, especialista em gestação de alto risco, e funcionava em um espaço cedido pelo Hospital Dom Pedro I.
“Agora, com um espaço próprio, temos estrutura para ampliar nosso trabalho. Uma das novidades é o atendimento de fisioterapia e, em breve, vamos oferecer também fonoaudiologia. Outra perspectiva é que a gente aumente o número de crianças/famílias atendidas. Hoje são 125. Isso será possível na medida em que tivermos mais pessoas contribuindo e fazendo doações”, afirmou Adriana.
Os interessados em contribuir com o Ipesq podem continuar fazendo doações via conta de energia elétrica. Além de promover estudos sobre formas de prevenção e tratamento da microcefalia, o centro de pesquisa sem fins lucrativos oferece tratamento especializado a mães e bebês, incluindo apoio psicológico.
Já na Capital, após a realização de um levantamento e um cadastro social, a prefeitura está buscando facilitar e ampliar a capacidade de atendimento a estes bebês e oferecer um serviço mais completo não só para eles, mas também para suas mães que precisarem de uma assistência especializada.
A partir de agora, todos os atendimentos que já vinham sendo oferecidos e realizados pela Rede Municipal de Saúde serão concentrados no Centro de Referência Municipal de Inclusão para Pessoas com Deficiência (CRMIPD), no bairro Pedro Gondim, sempre as quartas e sextas-feiras. Lá, as crianças contarão com os serviços realizados por uma equipe multiprofissional formada por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e neuropedriatras. Além disso, as mães que necessitarem, também poderão contar com atendimento psicológico.
Habitação
De acordo com a secretária de Habitação, Socorro Gadelha, através do cadastro social, no qual foram feitas visitas nas casas de algumas dessas crianças para analisar a condição financeira das famílias e orientar sobre a importância de se inscrever nos programas da PMJP, foram identificadas 40 que não moram em residências próprias e se enquadram no programa habitacional da Prefeitura. A partir deste cadastro, estas mães poderão ser contempladas com apartamentos do Programa Habitacional da prefeitura.
“Orientamos as mães a se inscreverem para que nas próximas entregas, elas possam ser contempladas. Então vai ser um avanço muito grande, pois estas crianças estarão sendo mais bem acolhidas e poderão ser sorteadas com apartamentos, o que garantirá um lar mais preparado, acessível e com as condições favoráveis ao desenvolvimento delas com o máximo de conforto possível. Temos 11 mães que já estavam cadastradas no programa e já serão contempladas na próxima entrega de residencial feita pelo prefeito”, destacou a secretária.
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