Exceto as crianças e as pessoas que têm total dependência de outros para sobreviverem, somos responsáveis por nós e pelas nossas escolhas, e são elas que definirão quem realmente somos. Podemos aprender com as pessoas, explorar o que houver de melhor das relações que estabelecemos, mas não devemos culpá-las por algo que nós permitimos e pelas expectativas que criamos.
O outro não veio ao mundo para atender nossas expectativas e realizar os nossos sonhos. Cada um é responsável pela sua realidade! Então, o que você tem feito por si mesmo? Você é vítima ou autor da própria história? Vai permitir que as situações e os outros definam quem você é? Como tem lidado com a sua autorresponsabilidade?
É mais fácil julgar a vida dos outros do que parar para refletir e perceber como está a nossa, o que há a melhorar e como alcançar uma felicidade maior. Focar no que não é nosso, não nos leva a lugar nenhum. Se não nos empenhamos na nossa vida, felicidade, paz e bem estar, ficamos vulneráveis às escolhas alheias sobre nós e às consequências do dia a dia.
Ao invés de se apegar às reclamações, é importante investir no seu processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, assumindo o protagonismo sobre sua vida, reconhecendo e enfrentando seus medos e dificuldades. Os medos são obstáculos em nossas vidas. Eles agem como barreiras entre nós e nossos objetivos. Quanto mais tempo convivemos com eles, mais difícil é de se livrar.
O medo de arriscar pode ser combatido com a adoção de algumas condutas. A psicoterapia também pode ajudar na superação de medos e inseguranças, principalmente se estiverem associadas a dores emocionais.
Assim, com autoconhecimento e força para enfrentar seus medos, sabendo o que quer e onde quer chegar, se dedica maior esforço no desenvolvimento pessoal e sobre seus objetivos. Este movimento, é mais positivo e funcional que a responsabilização dos outros sobre aquilo que não nos movemos para que seja diferente.
Gustavo Amorim
Psicólogo Clínico
CRP 13/9562
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