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Gustavo Amorim

A vida perfeita exibida em perfis nas redes sociais, reforçam a ideia de superioridade sobre aqueles que não apresentam as mesmas condições das que são transmitidas nestas imagens. A necessidade de aprovação pelos outros, da imagem perfeita, de ser reconhecido, da felicidade constante, fazem com que a vida na rede social nem sempre seja condizente com a realidade.

Editar a própria vida demonstra uma busca para esconder vazios, sejam eles de insegurança, abandono, baixa autoestima. Há um limite entre o virtual e o real que precisa ser respeitado para que possamos manter nossa saúde mental sem fuga da realidade e sem exigências inatingíveis.

Os efeitos do consumo descontrolado de redes sociais não se limitam somente ao gasto de um tempo que poderia ser dedicado a outras tarefas. Mais do que isso: se não tratada, a dependência pela conectividade e a utilização de redes sociais podem resultar em prejuízos emocionais significativos.

Somado a isso, a intrínseca relação entre redes sociais e saúde mental pode aumentar a vulnerabilidade para problemas relacionados à impulsividade, à ansiedade excessiva, aos transtornos de humor; à hostilidade e comportamento agressivo, à solidão, à baixa autoestima e a tendência de atitudes suicidas.

Para melhorar a disciplina e realizar um uso saudável das mídias sociais, é importante limitar o tempo de exposição, priorizar páginas que agreguem valor e evitar a exibição de intimidades. O consumo desenfreado pode provocar impactos desgastantes que exigem terapias específicas para restabelecer o equilíbrio e o bem-estar emocional.

Gustavo Amorim

Psicólogo Clínico

CRP 13/9562


@gustavoamorimpsi

[email protected]

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