Em artigo publicado na Gazeta neste domingo (11), o empresário e vice-presidente da CNI Léo de Castro aborda o desafio de atrair talentos em organizações privadas ou públicas.
“O que faz a diferença em uma organização são as pessoas! A grande questão a ser enfrentada é: como atrair, reunir em um time e reter essas pessoas, para mobilizá-las em torno de um objetivo e desempenhar a missão almejada por empresas, instituições ou entidades”, diz Léo de Castro. Outros trechos:
“Organizações muito hierarquizadas, com baixa energia, pouca interação extramuros, sem conexão social efetiva com seu público alvo, sem grandes oportunidades, sem diversidade, que não querem correr riscos, sem um propósito de melhorar algo no mundo – essas organizações estão tendo sérias dificuldades para sobreviver, principalmente porque não conseguem atrair os talentos jovens que chegam ao mercado”.
“A pesquisa Employer Branding Research 2021, publicada dias atrás pela Exame, mostra que 80% dos líderes de organizações acreditam que uma marca forte contribui para a atração de talentos. Do lado dos colaboradores, 96% afirmam que o alinhamento de valores pessoais com a cultura da organização é decisivo para a satisfação profissional de atuar em determinada empresa”.
“Esses mesmo raciocínio deve ser levado para o setor público, que precisa de um novo mindset. Esse tema renderia outros artigos, mas vamos a um teaser: faz sentido uma gestão pública sem metas claras? Baseada em relações de ‘fidelidade’ e ‘favores’? Por que não conseguimos uma evolução exponencial na educação, na saúde e nos serviços públicos em geral, como ocorre em várias áreas do setor privado?”.