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Professor Trindade

No ano de 1966, eu tinha 9 anos de idade e entrei, pela primeira vez, num palco, em Patos- PB, para cantar a música “Você me Acende”, de Erasmo Carlos.

O Cine Eldorado estava lotado.

Participei de um festival de calouros, dentro da programação do Festival da Alegria (não me lembro se era bem esse o nome), promovido pela Rádio Espinharas de Patos e transmitido, ao vivo. Enfrentei, naquele domingo, vários cantores-mirins (era assim que chamavam os meninos que tinham talento para cantar) e fui coroado “rei”. Colocaram-me num trono, vestiram-me com uma túnica vermelha e o locutor (Ramalho Silva) anunciou os prêmios que eu iria ganhar por haver “derrubado” todos os calouros daquela manhã e por isso estava sentado naquele “trono”. Os prêmios: um anel do calhambeque, certa quantia em dinheiro (doada pelo Banco Industrial de Campina Grande) e um bolo (na verdade, pão-recife).

Tinha, sim, o sonho de ser cantor e continuei com ele, até que a vida me desviou para outros caminhos. Mas nunca deixei de cantar.

Em 1972, então com 15 anos, resolvi me inscrever no IV Festival de Músicas Carnavalescas de João Pessoa, promovido pela prefeitura, e concorri com a marcha-rancho de minha autoria: “Bloco da Saudade”. Passei na triagem e me apresentei, na segunda eliminatória, realizada na Bica do parque Arruda Câmara.

Em 1975, volto, mais uma vez, aos palcos. Desta feita, com 18 anos, num show gratuito, mais uma vez, na bica, e promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa, numa preliminar de um show do famoso cantor Maurício Reis e, sem querer, terminei substituindo aquele que, na época, estourava nas paradas com o hit “Verônica”, porque o ídolo faltou.

Ainda em 1975, produzi e dirigi o show Artemania, no auditório do Lyceu Paraibano, com um repertório eclético, de que constavam vários ritmos da Música Popular Brasileira.

Eis que, agora, no próximo sábado, dia 10 de setembro, voltarei aos palcos, com um repertório mais uma vez eclético, que vai desde samba, MPB, forró-raiz, Jovem Guarda, baladas e tem até um tango maravilhoso.

Terei o prazer de ser acompanhado pelo grande músico Tarciso Evangelista, com o Trio Harmonia.

Tarciso é um craque e velho conhecido do mundo musical pessoense e também nacional. Foi da orquestra Sinfônica da Paraíba, tocou no conjunto (sim, na época não se chamava Banda) “Os selenitas” (famoso conjunto dos anos 60) e na Banda Canto Livre.

O show acontecerá, como já citei, no dia 10 de setembro, às 16 horas, no auditório do Sebrae –PB e será antecedido de uma palestra cujo título é “Empreendedorismo e Direito em Eventos Culturais”, às 15h30, proferida pela competente estagiária em Direito Vitória Carneiro.

Deixo aqui o penhorado agradecimento ao diretor administrativo-financeiro do Sebrae e meu ex-aluno Neto Franca, que me cedeu o espaço, e a Diana Fiquene, na pessoa de quem sou grato a todos os funcionários do Sebrae: atenciosos, prestativos, pacientes e dignos de nota.

Não poderia deixar de agradecer, também, é claro, aos meus companheiros de palco, na pessoa do amigo Tarciso Evangelista, à amiga e palestrante Vitória Carneiro e, de antemão, a todos os que prestigiarem o espetáculo.

Faltam, agora, só vocês, meus (minhas) querido(a)s leitore(a)s, cuja presença espero, com muita expectativa e emoção. Fiquem certos: Não irei decepcionar! O repertório está divino; o trio que me acompanha é de músicos premiados e de primeira linha.

Aplausos para todos nós!

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