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Gustavo Amorim

Ser sozinho é ter a solidão como parceira. Sentir a solitude é passar alguns momentos só e não sofrer com isso, e sim, aproveitar da própria companhia. Enquanto sentir-se sozinho leva à angústia, isolamento e pode gerar uma lista grande de transtornos psicológicos, reservar um tempo para ficar com os próprios pensamentos pode ser uma grande aliada no desenvolvimento da inteligência emocional.

Ficar apenas com a nossa própria companhia também pode nos livrar de problemas sérios. Um exemplo disso é quando as pessoas aceitam amizades falsas ou migalhas de um relacionamento amoroso para não terem a sensação de estarem sós. Assim, é importante trazermos para nós a responsabilidade de sermos felizes, em vez de depositá-la nos outros.

Praticando o amor-próprio é possível entender que você é a pessoa mais importante da sua vida e assumir a responsabilidade pelo que acontece nela, adquirindo cada vez mais autonomia e menos controle dos outros.

O amor-próprio nos faz abrir mão de tudo aquilo que não nos faz bem e que não nos ajuda a crescer. Ao mostrar que somos suficientes, paramos de mendigar amor e acabamos com a carência excessiva, descartando o que não soma, não aceitando menos do que merecemos. Desta forma, quem é responsável pela própria felicidade, pode se sentir feliz na solitude sem sofrer com a ideia de solidão.

Gustavo Amorim

Psicólogo Clínico

CRP 13/9562

@gustavoamorimpsi

[email protected]

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