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Lázaro Farias
Assembleia
Assembleia Legislativa da Paraíba (Foto: Divulgação/ALPB)

A Assembleia Legislativa da Paraíba, convocou o secretário de educação do estado Antônio Roberto Souza, para dar explicações na Casa de Epitácio Pessoa, sobre a gestão de uma das áreas mais importantes do governo. Além do titular, também foram convocadas, outras duas auxiliares.

O assunto ganhou repercussão no noticiário político, porque expõe um conflito interno baseada no fogo amigo, já que a autorização da referida convocação foi concedida pelo presidente do parlamento estadual, o influente deputado Adriano Galdino. Importante ressaltar, que ele não é o único da base governista na Assembleia, que exige a presença do gestor da educação, sem falar na oposição, que aproveita o momento favorável para cumprir o papel que lhe cabe, fiscalizar e levantar as críticas contra o governo.

Eu ouvi muita coisa sobre esse assunto durante todos esses dias, narrei boa parte pela rádio Correio, onde trabalho e compartilho algumas aqui para vocês: O secretário cai? Permanece no Cargo? O que Hugo Mota vai fazer, já que a indicação foi do partido que ele preside, o Republicanos? Porque Adriano Galdino, sendo base do governo, está fazendo isso? E entre todos os argumentos, a pergunta de 1 milhão de reais: Se o secretário cair, quem será o próximo? E segue a competitiva bolsa de apostas.

Não cabe a mim desqualificar nenhum desses argumentos, pois aprendi na vida e na universidade, que a relevância de qualquer defesa, depende do lugar de fala que o sujeito esteja ocupando, o político se importa muito com a política.

Mas é minha obrigação expor um termo que está ficando ausente ou pouco lembrado nessa discussão, o povo. Ou melhor, os filhos do povo. E não se trata de mencionar apenas pelo espetáculo que isso possa causar, pelo estardalhaço político que possa vir ocorrer, não, mil vezes não.

Alguém precisa ter a decência de se importar de verdade com a educação, de oferecer o seu mandato popular ou simplesmente o seu trabalho, seu esforço de corpo e alma, pela única coisa que é capaz de elevar pessoas a igualdade de oportunidades, estou falando de educação e nada mais.

Confesso que as vezes sinto no mínimo constrangimento, dos posicionamentos sem o mínimo de sintonia com a população. O fundamental dessa questão, não é se o secretário de educação agrada ou desagrada os políticos, seja lá de qual lado for, não se trata também da irrelevante queda de braços entre oposição e situação. A essência é se a educação está sendo capaz de atender os sonhos dos nossos estudantes, as condições de trabalho dos nossos profissionais e a expectativa de cada família, tendo em vista que o contribuinte é de fato, o dono de tudo.

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