Temos falado muito nessa reta final da eleição sobre João Pessoa. Mas hoje eu vou à Campina Grande, onde a eleição também está com tudo.
Campanhas na rua, Johnny Bezerra juntando ali o staff da primeira divisão da política paraibana de gente ligada ao governador João Azevedo. Bruno Cunha Lima junto com Romero Rodrigues, Cássio Cunha Lima, o senador veneziano Vital do Rego vai juntando também ali o seu staff. É uma tropa de elite dos dois lados, distribuída exatamente para pedir votos nessa reta final.
Johnny Bezerra fala em virada de jogo. Bruno Cunha Lima, por sua vez, fala em consolidar e ampliar a liderança que teve no primeiro turno. Mas o que está por trás de tudo isso que a gente não consegue ver?! É a eleição de 26.
Não é à toa que esses staffs estão todos posicionados. Por exemplo, no bloco de Bruno Cunha Lima, se ele for reeleito, o grupo quer fortalecer Romero Rodrigues, ou Pedro Cunha Lima, ou Efraim Moraes Filho, ou quem quer que seja para ocupar essa vaga de candidato a governador da Paraíba. Até o próprio Bruno Cunha Lima, se for reeleito, é um nome forte e cotado também.
Do outro lado, Johnny Bezerra também representa isso. Ele representa, na batuta de Murilo Gaudino, que é o coordenador da campanha, a possibilidade de cacifar o nome e de pavimentar Adriano Gaudino, irmão de Murilo, presidente da Assembleia Legislativa, que já está com o nome posto. Inclusive.
Hugo Mota, presidente do Republicanos, partido de Adriano e de Murilo, estava lá em Campina Grande, também, dentro dessa luta. Então percebam que é muito mais do que se Bruno vai ser prefeito ou se Johnny vai ser prefeito. São as conexões que estão intimamente ligadas com a campanha de 2026.
Todos esses desdobramentos só mostram a importância que Campina Grande tem no cenário político da Paraíba.