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Josuel Gomes

Ao longo da história, as mulheres foram injustamente colocadas de lado quando se tratava de trabalho. O preconceito sempre foi marcante na vida das mulheres, mas será que elas são realmente o sexo frágil?

Começando pela minha mãe, que mora no interior do interior de uma cidade chamada Caiçara, na Paraíba. Nós moramos em um povoado chamado Braga, sem água encanada, luz elétrica, internet e estradas asfaltadas. Minha mãe teve e criou 9 filhos sem fraldas ou leite em pó – tudo vindo do peito das cabras. E aí, qual homem faria isso? Qual homem aguentaria ter 9 partos normais? Minha mãe é mais que sexo forte, é fortíssima.

Nos dias de hoje, as mulheres trabalham e, muitas vezes, têm que enfrentar mais uma jornada em casa. Isso é ser uma guerreira de verdade. Recentemente, vi no BBB um apresentador se referir a uma participante como guerreira. Sinceramente, eu não considero aquela ali uma guerreira. Guerreira é a mulher que trabalha 8 horas por dia, cuida da casa e da família. Na minha empresa, temos muitas mulheres assim, e aqui vai toda a minha consideração e respeito.

Recentemente, entrevistei a presidente da Associação Comercial da Paraíba, Melca Farias, que é uma empreendedora, dona de casa e ainda assume um papel social muito relevante à frente de várias entidades. Isso sim é ser um sexo forte.

As mulheres têm conquistado o seu espaço. Na verdade, elas estão assumindo o lugar que sempre foi delas. Portanto, lugar de mulher é onde ela quiser.

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